sexta-feira, janeiro 29, 2010

A estima e a sua falta

NO MESMO dia em que [aqui] se afixou uma crónica de Joaquim Letria acerca dos velhos que, nos jardins públicos, aguardam a sua hora, encontrei estes dois senhores, já idosos, com quem conversei algum tempo.

Não entrei em pormenores, mas percebi o essencial: em colaboração com a Junta de Freguesia dos Anjos eles tratavam, com desvelo e um certo orgulho, de alguns canteiros da Av. Almirante Reis.

Em cima, uma das duas fotos - ora qual será? - documenta um outro canteiro que já passou pelas suas mãos. A outra... bem, é de uma avenida, não longe dali, com pretensões - coitadinha! - a grande finesse. Nesta última, os canteiros são limpos (de tempos a tempos...) por pessoal de uma empresa que vem de fora de Lisboa.

1 comentário:

Anónimo disse...

Já nos tempos de Guterres foi anunciado o «mercado social de emprego», que permitiria dar ocupação a pessoas que ficassem desempregadas, com pouca formação e que fossem «velhos» para arranjar emprego mas «novos» para a reforma.

Nunca isso foi posto em prática.

Em compensação, vêem-se por todo o lado desocupados cujo modo de vida é um enigma, muitos deles estrangeiros.

Mas esses não quererão é fazer nada, ao contrário dos reformados da foto; pena é que canteiros arranjados sejam tão raros.