domingo, março 06, 2011

Há ciclovias e ciclovias...


Av. Duque d' Ávila


Av. Frei Miguel Contreiras

Rua João Villaret
AINDA bem que, na Av. Duque d' Ávila, não foi preciso fazer o mesmo que se vê nas imagens de baixo: nestas duas ruas (como se não fossem zonas residenciais e ali não houvesse peões), os passeios chegam a desaparecer, dando lugar, em exclusivo, a generosas ciclovias com 2 metros de largura...
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Actualização: em relação à da Frei Miguel Contreiras, sugere-se que se revejam [estas] fotos.

8 comentários:

Anónimo disse...

Cicl(ov)istas é que não há...

Anónimo disse...

Quando é que a Câmara coloca semáforos nas ciclovias? É que o trânsito de ciclistas é tanto junto do Fonte Nova, do Cemitério de Carnide, na Avenida do Colégio Militar, na Av. Fernando Namora, etc. que uma pessoa está horas para conseguir atravessar!!! Num país a sério, por causa deste negócio, já estavam pessoas na prisão...

Anónimo disse...

Bom, fora de brincadeiras, os ciclistas não ligam a mínima aos semáforos.

Os semáforos são apenas para automobilistas e peões: os ciclistas, essa classe tão ambientalmente educada e civilizada, passa absolutamente à balda, marimbando-se de todo em todo para as luzes vermelhas.

Deve ser assim que se usa, quem noutros tempos foi multado por andar num local de veraneio e onde não chateava ninguém por cima dos passeios é que está decerto a ver mal...

Carlos Medina Ribeiro disse...

Eu morei mais de 1 mês na Holanda, onde usava bicicleta e motociclo.
Tínhamos faixas próprias (como se sabe), e éramos obrigados a cumprir o Código da Estrada naquilo que era aplicável.

P. ex.: havia semáforos que tínhamos de respeitar, éramos obrigados a usar as ciclovias (quando existiam), etc.

Nos casos em que andávamos nas ruas como os outros (por não haver ciclovias), tínhamos de seguir "na nossa mão", fazer os sinais, etc.

Cá em Portugal, o ciclista julga que, pelo facto de o ser, pode fazer o que quiser - nomeadamente circular nos passeios à velocidade que entende, etc.

Anónimo disse...

Tenho notado ultimamente uma completa bandalheira no que respeita à maneira como os ciclistas circulam nesta terra (quanto aos outros utentes das vias, já sabemos...).

Vou frequentemente ao Parque das Nações e se há alguns que andam devagar, incluindo adultos com as suas crianças, outros circulam na mecha na zona junto ao rio (assim como por todo o lado), zona essa onde grupos passeiam despreocupados (e onde figuram uns sinaizitos amarelos com o desenho de uma bicicleta, que não sei de que código constam, que devem querer dizer algo do género: ciclistas, cuidado).

Além disso, ignoram ostensivamente os sinais, esses bem visíveis, que os impedem de circular na ponte de madeira em frente ao Oceanário (sinais que não só se justificam por ali a passagem ser mais estreita, como para a própria protecção dos ciclistas, que podem perfeitamente meter uma roda no meio das tábuas e espalhar-se), coisa que acontece à vista de toda a gente e sem que nada ocorra.

Anónimo disse...

Conheço muitos mais automobilistas que não respeitam os limites de velocidade do que os ciclistas que não respeitam sinais de trânsito. E os segundos muito dificilmente põem em risco a vida de terceiros...

Carlos Medina Ribeiro disse...

Eu espero dos automobilistas que não me atropelem na estrada, e dos ciclistas que não me atropelem no passeio.
O facto de os primeiros serem mais perigosos não iliba os segundos das suas responsabilidades cívicas.

Houve um tempo (não muito distante) em que, para se conduzir uma bicicleta na via pública, se tinha de fazer prova de condução e exame de Código. Havia uma "carta de condução" própria (além do registo obrigatório), e a polícia não perdoava.

Ora, e se até os peões têm de cumprir o Código da Estrada (sim, é verdade...), porque é que os ciclistas hão-de estar acima de quaisquer regras?

Anónimo disse...

Também me parece que o ponto era esse: já havia suficiente bagunça no trânsito em Portugal causada pelos automobilistas (e pelos peões) para se lhe ter vindo acrescentar mais um grau, desta vez por conta dos ciclistas que generalizadamente não cumprem, nem pouco mais ou menos, as regras.