É tempo de leituras, enquanto vemos uma série de aventesmas ( mas onde é que os vão buscar? não haverá nenhum jornalista informado sobre quem deve contactar?) a perorar sobre incêndios, política agrícola e florestal, ordenamento do território.
Nada do que se passa não estava escrito nas estrelas. E não é nada que não vá continuar...
As alterações climáticas, as alterações do uso do solo, as monoculturas florestais em locais inadequados, o fim da agro-pastorícia ( e dos apoios financeiros a esta que mantêm a capacidade do solo!), a ocupação desordenada do território, articulada com o fim da silvo-pastorícia.
E uma cultura de combate aos incêndios obsoleta, e não me venham dizer que é o que se faz lá fora (é de facto e fazem, também, mal, muito mal como se tem visto na Califórnia, na Austrália ou na Grécia!). Tem que se usar outros tipos de materiais e outros métodos de combate aos fogos, que aparentemente... continuam a ser ignorados. É claro que não é agora com as chaves na mão e a casa a arder que se pode alterar o paradigma.
Há cerca de 40 anos escrevi e escrevo sobre fogos, escrevi em 1982 um pequeno livrinho, que re-leio. Está lá tudo o que continua a acontecer.
Este ano, com a falta de projectos a reduzir os meus recursos a quase zero, em Lisboa, vou relendo os clássicos (se houver por aí alguém com ideias ou necessidades de, para projectos, em consultoria e educação ambiental ou energias...).
Este é de sempre e de todos os dias. Deveria ser obrigatório!
neste lemos algumas soluções para o papaguear que nos vai invadindo, tantas vezes sem nexo nem sentido...
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