Venho, agora em representação do nóvel Observatório Ibérico de
Energia, e enquanto coordenador do FAPAS para essas questões dar conta
da nova situação do ATI de Almaraz.
Foi autorizado o começo da
sua carga (guarda de combustíveis usados) a partir de Outubro. Esses
poderiam contnuar a ser armazenados nos actuais equipamentos para tal.
Conforme
desde logo fizemos saber não era o problema do ATI, independentemente de
todo o seu processamento ter sido errado, seja as análises de impacto
ambiental local seja a ausência de consulta a Portugal, que foi depois
feita em condições muito deficientes, mas o problema do ATI não era, não
é o ATI.
É a perspectiva de continuação da Almaraz que o governo do P.P. deixou como herança ao PSOE.
Este
(PSOE) defende o encerramento das nucleares aos 40 anos, em linha com
as posições dos grupos ecologistas, mas sabemos que tal como aconteceu
em França o ambiente é o mal querido dos governos e a excelente ministra
da Transição Energética Teresa Ribera terá que lutar contra os
interesses de empresas, agora mais solidificados e do seu próprio
partido, baseados em quimeras e dados falsos.
Venho, após
longas reuniões em Madrid com Paco Castejon e José "Chema" Mazon dar conta
que seguimos no acompanhamento de toda a situação nuclear e achamos que
é altura de pressionar e dar apoio a quem em Espanha e Portugal luta
contra estas ilusões.
Não há qualquer hipótese deste ATI vir a albergar resíduos de outras centrais nucleares, ao contrário do que foi difundido por alguns médias hoje. O transporte seria impossível e todas, todas as centrais têm depósitos para os seus resíduos. Mas criar factos novos para vender parece estar na moda.
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