Questionário do Observatório Ibérico de Energia
O que quereríamos saber:
1-
O que fazer com a política
agrícola comum? E o subsídio da vaca? E o subsidio ao “set-a-side”, pousio? E o
proteccionismo sobre os produtos locais? E os O.G.M.? E para quando uma
regulamentação ambientalmente sustentada dos agro-tóxicos?
2-
O que pensam da eleição de um
presidente por voto directo e de um governo pelo Parlamento? E mais poderes
federais e menos nacionais?
3-
O que defendem em relação à
uniformização da política sobre drogas? E sobre o Anti-proibicionismo? E
políticas sociais activas e regulamentação dos produtos em vez de penalização
dos consumidores europeus? Também para começar a dar cabo das mafias que
levitam em torno desses negócios?
4-
E sobre o direito individual, seja
à contracepção e aborto, seja em relação à morte assistida e eutanásia? Num
quadro de referencia de máximos direitos europeus?
5-
E uma alteração do paradigma
económico de crescimento e aumento do PIB por uma lógica de decrescimento sustentado
e introdução do outro factor de referencia FNB ( Felicidade Nacional Bruta) que
introduza factores sociais e humanos, numa lógica de empatia no quadro europeu?
6-
E nesse quadro que políticas de
energia, de eficiência, poupança e qualidade, num quadro de vigilância extrema
e cumprimento dos prazos das centrais nucleares e saída da economia do carvão,
e desenvolvimento das renováveis e comunidades energéticas e de proximidade?
7-
E o grande problema das Alterações
Climáticas, e ir mais além, e sobretudo atribuir valoração concreta aos
compromissos do Acordo de Paris? E também nesse contexto que políticas
internacionais que impeçam a entrada na Europa de produtos não certificados
ambientalmente e destruidores de ecossistemas e da vida de populações humanas e
de outras espécies? E uma moratória total às importações de madeira de origem
tropical!?
8-
No quadro das Alterações
Climáticas que políticas de acolhimento de refugiados e que apoios ás
populações cada mais desmunidas ?
9-
Finalmente que pensam sobre mais
direitos cívicos, mais possibilidade de intervenção junto do Parlamento através
de petições e audiências mais facilitadas e maior proximidade dos eleitores,
acabando com o plenário em Estrasburgo e rodando esse pelas várias capitais
europeias?
Pois eram essas algumas das
questões, com âmbito e dimensão europeia que gostaríamos que fossem respondidas
pelos partidos e candidatos, mas já percebemos que a grande maioria nem sequer
sabe dos poderes do órgão a que concorrem, não faz a mínima sobre os problemas com que nos enfrentamos ou
podemos confrontar a nível europeu, e ou falam de barbaridades nacionais ou “nazionalistas”,
ou atiram com o que podem para debaixo do tapete ou para o ar, para ter
notícias com as conivências e compadrios conhecidos.
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