Edgar Morin é um personagem de referência e autor de uma notável obra, além de ter um percurso de vida fantástico.
Mas chegado a um momento de vida (98 anos) é melhor poupar-se a envergonhar-se e a aviltar a sua obra... conhecemos muitos outros casos em que a decrepitude, normal, se associa a erros, omissões, ditos desnecessários, a que falta sobretudo uma mão que corrija ou evite...
Este livro de quase 800 páginas, é certo que uma letra fácil tem 600 que são desnecessárias, seja por escritas sem lógica nem método, sim sem qualquer método, de um homem que se distingue por nos fazer pensar e estruturar o pensamento, repetições a esmo, desincronia total, saltos e contra-saltos, pormenores "escabrosos" que esses se poderiam evitar, erros ou gralhas(?), insinuações já indesmentíveis, e absolvições duvidosas, e um quarto do livro com informações, estórias interessantes para um fazedor de estórias, e de História.
É pena.
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