Há poucos estudos e informação sobre o anarquismo em Portugal. Haveria que remontar ás Conferências do Casino, no século XIX, para bebermos as primícias.
A história do anarquismo ou anarco sindicalismo entrelaça-se, queiram eles ou não, com a génese do Partido Comunista, com a qual tem muitas semelhanças, nos sacríficios, na militância, nos rachados e até nos "secretários gerais" mortos no Tarrafal, e na lógica de secretismo.
A organização "policial" do PCP foi sobrevivendo e chegou ao 25 de Abril. O anarquismo português, como forma organizativa, como o mundial (recordo de ter estado em tertúlias em Madrid durante a transição!) já tinha dado a alma ao criador.
Mas não deixou de ocorrer algum pensamento, desta filosofia, como de outras na sua margem, que seria interessante não deixar no olvido (o jornal Combate, entre outros).
João Freire e a revista a Ideia, que foi um alfobre de bom pensamento e de ideias à temperatura, são um elemento de referência fundamental.
Recebo este muito bem informado livro, de 4 notáveis, que devem ficar registados.
Um livro de leitura envolvente, com muitas indicações bibliográficas, e muito bem informado.
Obrigado João Freire!
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