(...)
· Concessão
da Estufa Fria (caso a nosso ver escandaloso, uma vez que a renda
mensal a auferir pela CML é inferior a 1.000 euros e o aluguer de
6.000-8.000 euros da nave por noite, pelo adjudicatário, “Casa do
Marquês”, ultrapassa facilmente essa verba sempre que aquela é alugada
para festas de casamento, por exemplo, nunca tendo chegado a abrir o
espaço da cafetaria). Cremos, inclusivamente, que o adjudicatário nem
sequer cumpre as obrigações definidas em caderno de encargos.
· Concessão
do Monte das Perdizes, em Monsanto (entregue a Carrilho de Almeida, o
mesmo que explora o restaurante dos Montes Claros, onde foi demolido
edifício da autoria do consagrado arq. Carlos Ramos).
· Concessão
de restaurante, cafetaria e pavilhões na Quintas das Conchas e dos
Lilases, em que é do conhecimento público que o actual concessionário
(empresa Covanca) estará graciosamente no equipamento durante mais de
uma década.
· Concessão
do Chalet Froebel, Jardim da Estrela, em mais outro exemplo que
consideramos escandaloso pois trata-se de um edifício criado para creche
ao tempo da rainha D. Amélia, ao abrigo do método Froebel, e até há
pouco tempo cedido à Santa Casa da Misericórdia (eventualmente já
atribuído a empresa que não descortinámos qual seja).
· Tapada
das Necessidades (adjudicada à “Bananacafé”), em mais um caso a nosso
ver escandaloso, por se tratar do local especial que é, por não
assegurar o Interesse Público do mesmo nem a fruição cabal da população,
porque viola o espírito que presidiu ao protocolo de cedência à CML
pelo Ministério da Agricultura e pelo MNE, por o projecto em causa não
respeitar o edificado existente ao viabilizar um edifício de espelho no
local do antigo zoo.
· Vila
Correia (Restelo, nas traseiras do Centro Cultural de Belém), cremos
que irá ser lançada hasta pública muito em breve, em que se irá alienar
grande parte do viveiro municipal para ser convertida noutra ocupação do
terreno, violando, é nosso entendimento, o espírito da doação feita
para fim exclusivo de viveiro, espaço verde e equipamento municipal.
Temos conhecimento que se contornar este óbice, será intenção da CML
deixar uma pequena parcela do lote para viveiro, o que se nos afigura de
especial gravidade.
(...)
uma pouca vergonha, uma vergonheira.
Não há quem ponha mão nisto?
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