Este fantástico quadro de José Malhoa # A compra do voto # é a base da capa do meu livro, com Tomaz Albuquerque: "O Clientelismo, Doença Infantil da Democracia" Edição Colibri, que com 2 anos é de particular relevância nos dias de hoje, quando duas, duas equipes de televisões passam horas, mais de 4 horas, à porta do tribunal de Oeiras à espera de um vómito, o que mostra o miserável estado da nossa informação e da nossa suposta política.
De facto as ditas candidaturas independentes têm sido mais uma facada na representação e na participação das populações na gestão da coisa pública. Populismos, personalismos e autoritarismos, jogadas e jogatanas, patifes e patifórios, ex presidiários e outros que há muito que lá deviam estar, toda a escumalha se mistura com gente de bem, que contra ventos e marés tenta dar mais democracia à democracia.
Há poucas, muito poucas listas cívicas que sejam isso mesmo, verdadeiras listas cívicas e com um projecto político de participação e representação. E já para não falar de trapaças que são independentes a polularem por listas onde não estão senão a fazer de jarão, muitas vezes sem lógica nem proveito, ou falsos independentes inventados por sabidas razões.
Os tempos estão, é certo, para a canalhada, infelizmente a merecer as benesses da tal comunicação social.
Darei uma contribuição ao esclarecimento e não deixarei de apoiar que achar que tem merecimento e capacidade de liderança para a gestão. O sistema autárquico continua infelizmente completamente errático, a interligação abstrusa entre as Assembleias Municipais e o nonsense que é a eleição do governo da cidade, assim como o disparate que são as freguesias/ paróquias eleitas (também para a A. M.) em vez de alterado todo o seu funcionamento, no quadro de uma reforma global das autarquias, são alguns dos muitos temas, que no quadro da análise da hhistória e do funcionamento do sistema autárquico nacional aprofundamos neste livro!
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