Hoje estive em Aracena. É fantástico como passamos a fronteira e não é só o "dialecto" que muda. Hábitos, formas de estar, gastronomia, o atendimento nas lojas e restaurantes! e a educação. Mesmo numa pequena vila (onde lamentavelmente um excelente hotel, que foi gerido por uma mafiagem financeira, está fechado!) temos disponibilidade e pontos de interesse, além das famosas grutas. O Castelo e todo o seu enquadramento, um museu do porco "pata negra" e a vila relativamente bem preservada, embora com muitas casa devolutas ou sem ocupação.
Acabei um fantástico livro da linguista Victoria Navas sobre o Barranquenho, que deve ser preservado enquanto cultura e dialecto com tudo o que isso implica na sua relação espaço e tempo social e também conclui outro livro de um notável Charles Foster www.charlesfoster.co.uk, sobre o seu processo de transformação, literal mas também mental e percepcional.
como ele nos diz "os andorinhões tem o hábito de voar. Temos que ganhar o hábito dos andorinhões para podermos voar".
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