segunda-feira, setembro 04, 2017

A fissão do atomo e a loucura dos homens, sobretudo do Kim e do Trump, deixa-nos à beira da guerra nuclear. A próxima será com pauzinhos, e não para comer sushi.
Entretanto temos os desastres climáticos, que nem esses entram na cabeçorra do tal louco, que colocam o ponteiro a um minuto do Armagedão.
Temos que continuar, além de dar a palavra e a energia dessa a agir e intervir. A reciclagem (onde está essa nos discursos autárquicos?), as micro-gerações (idem, idem), as hortas sociais e os contínuos destas e do verde urbano ( idem, idem), uma gestão social do urbanismo na linha do que se faz noutros países(idem, idem), a articulação entre municípios ( nem vê-la!!!), uma gestão de transportes equilibrada e introduzindo novos meios de locomoção ( nada, nada), comércio de proximidade a beneficiar de taxas diferenciadas ( népia, népia), um projecto cultural que envolva a sociedade e a economia( é preciso binóculos, embora a sociedade civil não pare!).
Bom e novas energias para os espaços municipais, desenvolvimento de eficiência energética na poder local, que é certo vai havendo por aqui e por ali, não é tão mobilizador, como os slogans disparatados  e fora de contexto e dos poderes municipais, e ainda por cima a ilusão de transformar estas eleições, locais e específicas num barómetro para o país.
Cada local, cada eleição, e está clara a minha discordância total com a incapacidade dos presuntivos legisladores de alterar um sistema absurdo e estruturalmente anti-democrático como são as eleições autárquicas, mas é cada local os programas são os mesmos, as iniciativas semelhantes, os vazios de ideias e projectos similares.
Aposto, pessoalmente, no máximo de renovação possível. O tempo corrói a gestão, cria lógicas de compadrio, a não ser que os personagens mudem e se altere o sentido e a estratégia.
Bom, mas estamos  no início do mês eleitoral, da campanha, que só, só começa (mas o país já está há muito cheio de carantonhas e painéis, alguns a atrapalhar o trânsito, a tapar paisagens e monumentos, para quando pormos fim a isto!???? proibir estes mamarrachos!) e não esquecemos a boa energia, de que a APREN gentilmente nos informa.
Nota:

Energia Fotovoltaica
A produção doméstica de electricidade a partir de painéis fotovoltaicos correspondeu a 597,4 kWh, o que permitiu abastecer todos os seus consumos, os electrodomésticos da cozinha, os pequenos electrodomésticos e a iluminação do vizinho.

Energia Solar Térmica

O aquecimento de águas a partir de painéis solares térmicos em Lisboa permitiu a uma família poupar, por exemplo, 16,43 m3 de gás natural, durante o último mês.

Energia Eólica
A produção de electricidade de origem eólica no mês passado permitiu abastecer 18 % das habitações de Lisboa.  

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