Tirando a degradação da paisagem provocada por cartazes medonhos e tirando que tenho que usar mais o zapping quando vejo o telejornal, assim que aparece um dos medonhos, e tirando que evito ajuntamentos e deito fora muito lixo da caixa de correio e do carro ( para quando legislação que puna os panfletos que nos colocam no para-brisas?), tirando esses epifenómenos nem tenho dado conta da campanha em curso.
Já decidi dois dos meus votos, na linha da reforma do poder autárquico que defendo e ainda tenho uma ligeira hesitação em relação ao terceiro, e isto porque, apesar de tudo não posso deixar de considerar a ruralidade um dado a ter em conta no poder local (voto actualmente em Barrancos).
As eleições autárquicos, já o defendo há muito deviam ser despartidarizadas, simplificadas, acabar com vários dos actuais orgãos autárquicos, onde continuamos a eleger mais de 100.000 comilões. além das cerca de 500.000 dispensas eleitorais para fins de campanha. Acabar com as Assembleias de freguesia e as eleições directas da a Câmara ( eleição directa da Junta de Freguesia e do Executivo municipal na Assembleia), reduzir em mais de 80.000 as senhas de presença e outras prebendas das mesmas e simplificar o sistema eleitoral, introduzindo também, obrigatórios outros instrumentos de participação autárquicos ( Agenda XXI, Orçamentos participativos, desecentralização do orgão, o exemplo do Intendente foi genial!, referenduns locais sobre tema específicos, e sobretudo plano de ordenamento participado e respeitado).
Em Lisboa, hoje ganhei mais um voto para o Presidente, temos muitos candidatos a brincar, e talvez dois a sério, embora um não vá chegar lá, ainda o karma do Zé a fazer das suas.
Mas continuamos a ter um sistema balofo, embora aqui há que reconhecer um trabalho válida na fusão de freguesias...
Bom. última semana de campanha, e continuarei a escapar por entre as gotas da água da chuva...
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