terça-feira, setembro 05, 2017

A luta vai continuar. Novos desafios se estruturam depois do fecho definitivo de Garoña.
O governo espanhol pretende diluir a questão do fecho de Almaraz no âmbito de uma discussão global sobre energia/electricidade em Espanha e com articulação com as alterações climáticas.
Temos que definir uma estratégia, isto não pode ser. E não se pode discutir estas questões como se Saramago tivesse razão. A Ibéria não é uma ilha e é composta de muitas partes. O sistema energético é global.
Podemos fechar as centrais nucleares no quadro da calendarização que propomos sem qualquer problema de subministro eléctrico e podemos reduzir as térmicas a percentagens insignificantes no quadro de uma estratégia de médio prazo, que passa por novos paradigmas na produção/consumo, micro-geração e eficiência. E descentralização e autonomia dos produtores. As instâncias judiciais em Espanha tem vindo a dar razão a estes.
Bom, tudo isso, são os temas que temos na agenda. E não esquecemos Retortillo e Villar de Cañas e outras grandes pequenas lutas....

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