Anúncio rádio *
* (Isabel G.)
Amsterdão - silo gigante para bicicletas em frente à estação de comboios (Isabel G.)
( É preciso que o cavalo não vá além do trote...) Lentamente tenho retomado as minhas obrigações quotidianas, após período de férias forçadas. Uma das que ainda continuavam por retomar era justamente a minha participação neste admirável e tão plural blogue. Ao dar uma vista de olhos pela jornalada entretanto publicada, deparei-me com esta pérola. T-R-I-N-T-A. Discordo do limite de trinta quilómetros hora, para eventual surpresa dos meus críticos relativamente às minhas observações sobre os radares de Lisboa. Sim, discordo. Proponho que nessas zonas se regresse aos tempos da carroça. Sempre é mais rústico, embora exija reforço do já de si depauperado pessoal de limpeza camarário, dada a inflação de bosta cavalar e burral que este regresso às origens não deixaria de comportar. Com o preço a que estão os combustíveis era até uma medida economicamente sadia para o bolso desses bombos da festa fiscais que são os automobilistas.
No outro dia, descobri um livro precioso entre os restos da biblioteca de um familiar desaparecido. Chama-se Profissões Típicas de Lisboa e fala de aguadeiros, carregadores, amola-tesouras, correeiros e outras actividades que a marcha da economia, as alterações no comércio, a sofisticação do trabalho, a evolução da tecnologia e o crescimento da cidade reduziram a curiosidades de museu, a memórias castiças, a ilustrações em livros velhos. Ou quase. A verdade é que ainda há profissões dos tempos antigos, ocupações artesanais, que sobrevivem em Lisboa, embora muito pouca gente repare nisso, por culpa da aceleração do ritmo de vida. É que essas actividades que se conservaram de outras eras estão associadas a uma aparente e enganadora inacção. Os calceteiros marítimos, por exemplo, continuam a abundar em Lisboa. Sozinhos ou em grupo, podem ser encontrados à porta de tascas, cafés, pastelarias e pequenos comércios e lojas, esperando por um dia de absoluta calmaria em que o Tejo esteja, como se diz em jargão de surfista, totalmente flat, para poderem exercer a sua actividade. Como isto quase nunca sucede, os calceteiros marítimos costumam ser confundidos, injustamente, com os muitos calões e madraços que infestam a capital. Há ainda os polidores de esquinas, cuja função é manterem as ditas dos prédios em bom estado e a reluzir, para o regalo dos concidadãos e o encanto dos turistas. É vê-los logo de manhã, encostados aos seus postos de trabalho por toda a cidade, desde os bairros tradicionais às zonas mais modernas, gastando os fundilhos das calças e as costas das camisas, dos casacos e dos blusões por uma Lisboa com muito polimento, mas quantas vezes incompreendidos pelos alfacinhas, que os tomam por mandriões retintos ou rueiros descarados. Há que não esquecer os segura-prédios. Estes diferem dos polidores de esquinas no facto de passarem o tempo encostados não às esquinas, mas às paredes dos próprios prédios, em missão de prevenção e antecipação de uma qualquer falha nas suas estruturas, quando não mesmo de uma comoção sísmica. Mesmo assim, ainda há quem pense que estes dedicados trabalhadores não passam de calaceiros de marca maior. Falta ainda falar nos guarda-sombras. A sua função, desenvolvida maioritariamente nos meses mais suaves da Primavera e nos de canícula do Verão, consiste em tomar conta de todo o tipo de sombras urbanas, desde as das árvores das ruas até às dos bancos dos jardins, e mesmo as que são projectadas pelos edifícios, para que possam ser usufruídas pelas crianças, pelos idosos e reformados, por senhoras grávidas e visitantes estrangeiros. Pois estes profissionais que se entregam com grande devoção ao seu trabalho - é ver as horas a fio que passam a cuidar das sombras - são as mais das vezes classificados de indolentes do piorio, de grandessísimos parasitas. É triste que a cidade desconsidere desta forma actividades tão típicas, tão ancestrais e sobretudo tão genuinamente artesanais como estas. Eurico de Barros In DN
(Amsterdão 3 de Novembro 07) -Isabel G
«Expresso» de 10 Nov 07
MUITO SE TEM FALADO, ultimamente, dos desastres e dos crimes rodoviários, a que quase todos continuam a chamar "acidentes" - uma designação tonta e desculpabilizadora, pois o que se passa nas nossas estradas e ruas pouco ou nada tem de "acidental". Entretanto, de que é que se está à espera para internar os condutores loucos e com tendências suicidas? E para meter na cadeia os assassinos? E para explicar aos peões que a sua segurança também depende de si? Mas isto são desabafos, meras perguntas retóricas. Para que fossem mais do que isso, seria preciso, primeiro, empandeirar a caterva de pândegos que, ano após ano, quando confrontados com as suas (ir)responsabilidades, mais não sabem dizer do que "o assunto está a ser estudado"...
UM DIA POR LISBOA LISBOA, TEJO E TUDO – O que fazer e não fazer com a Frente Ribeirinha de Lisboa 12 NOV - Segunda, das 18h00 às 24h00 Jardim de Inverno -Teatro S. Luiz Numa iniciativa do grupo “Um dia Por Lisboa”, no dia 12 de Novembro, das 18h00 às 24h00, no Jardim de Inverno do Teatro São Luiz, estarão presentes várias personalidades, especialistas e opinion makers, que vão intervir sobre os seguintes temas:
1. Tejo – usos do Rio e das suas margens 2. A Margem Ribeirinha, Planos e Projectos 3. A Administração da Frente de Rio
O cidadãos residentes e utentes de Lisboa, além de serem convidados a estar presentes, terão também um papel activo nesta discussão, nos “Speakers Corner”, cabines com sistema de gravação, onde poderão deixar os seus depoimentos e opiniões sobre os temas em discussão. Os depoimentos de especialistas e de cidadãos serão posteriormente tratados, sistematizados e divulgados. Poderão também ser vistos na PF tv ( http://pftv.sapo.pt/).
PROGRAMA Das 18h às 21h00- Intervenções de: António Câmara, Nuno Portas, Gonçalo Ribeiro Telles, Raquel Henriques da Silva, Nuno Teotónio Pereira, Jorge Gaspar, Augusto Mateus, Paulo Saragoça da Matta, José António Pinto Ribeiro, entre outros. 21h30 – Debate com os responsáveis decisores da zona ribeirinha e da cidade de Lisboa: Presidente da CML António Costa (a confirmar), Manuel Salgado, Vereador do Planeamento Urbano da CML, Manuel Frasquilho - APL, Fonseca Ferreira -CCDR de Lisboa, José Miguel Júdice e Rolando Borges Martins - Parque Expo. ENTRADA LIVRE (Isabel G)
6 perguntas a ... João Dias (professor no Instituto Superior Técnico): Velocidade máxima nas zonas residenciais deveria ser de 30 km
(...) Quais são hoje os principais problemas da sinistralidade urbana?Em Lisboa, o problema maior é a sinistralidade pedonal e a seguir a dos veículos de duas rodas. Lisboa é uma cidade cosmopolita. Há uma grande circulação de peões e, aliada a isso, a indisciplina destes, que atravessam em qualquer lado, com o vermelho e fora dos locais apropriados. Por outro lado, temos também a velocidade dos veículos dentro das localidades. E há que a actuar nestes dois níveis. Como?
Sou defensor do limite de 30 km/h dentro da cidade e em zonas residenciais, naquelas vias que não são de circulação de tráfego. Isso permitiria reduzir drasticamente o risco. Mas tem de haver mais fiscalização. Porque uma coisa é haver um limite outra é respeitá-lo. A solução tem que ir pelas vias da penalização e da educação. Só uma não chega. (...) Como é que as leis da física são um apoio à investigação dos acidentes mais graves.
As leis da física estão na base da determinação das condições em que ocorrem os acidentes. São elas que me dão informação sobre se um peão atravessou na passadeira, através da forma como foi projectado e das lesões com que ficou. E isso é muito importante. As pessoas costumam dizer que há só uma maneira de ser apanhado em excesso de velocidade: por um radar da polícia. Eu digo que há outra: através da física. Se o veículo vai a determinada velocidade, tem determinada energia cinética e esta é dissipada de várias maneiras, por rastos de travagem, por exemplo, quando se envolve num acidente. Entrevista publicada no Diário de Notícias de hoje. Extenso dossier sobre investigação, critérios aplicados na avaliação estatística da mortalidade rodoviária, etc., no DN.
(Isabel G.-fotografia: Amsterdão 3 de Novembro 2007) * Comentário de um leitor: "Zonas 30" são uma solução adequada para os chamados espaços semi-pedonais, onde convivem indistintamente peões e automóveis, como numa passadeira, e onde igualmente a PRIORIDADE PERTENCE AO PEÃO. Pergunte-se então aos senhores deputados por que é que, AO CONTRÁRIO DOS PAÍSES EUROPEUS mais desenvolvidos, em Portugal não foi acolhida, nas últimas REVISÕES DO CÓDIGO DA ESTRADA, a proposta de regulamentação desses espaços viários. Em consequência, torna-se extremamente difícil encontrar sinalização adequada para os pôr em prática sem cometer nenhuma ilegalidade.
Leonel Moura Jornal de Negócios De tantos males que afectam Portugal, há pelo menos um que não se pode desculpar com o preço do petróleo, os burocratas da Europa, a mão-de-obra chinesa ou qualquer outro factor externo. Trata-se de uma questão da nossa exclusiva responsabilidade e que só nós próprios podemos resolver.
Refiro a loucura que continua a afectar o comportamento lusitano ao volante e que dia após dia destrói vidas e fornece a matéria sinistra de que se faz grande parte dos telejornais. Sobre o assunto já muito foi dito e redito. Nas mãos dos portugueses, o automóvel, que devia servir para nos levar confortavelmente de um lugar para outro, parece ter todos os fins menos esse. Nele se canalizam frustrações, raivas sociais e perversidades marialvas. Nele se revela um generalizado desprezo pelas regras mínimas da vida em comunidade. Usado para mostrar estatuto, poder e alguma forma de superioridade económica ou de adrenalina, o carro está entre nós mais perto de uma arma do que de um veículo de transporte. O hábito e uma espécie particular de corrupção cultural determinam que se ache natural acelerar, fazer manobras perigosas e insultar os outros condutores. Anos a fio não se fez praticamente nada contra este flagelo. As milhentas campanhas de prevenção rodoviária, em que se gastaram e continuam a gastar rios de dinheiro na pretensão cândida de educar os indígenas, nunca dão qualquer resultado. O que não admira. As ideias são invariavelmente péssimas e o recurso a bonecada infantil e outras parvoíces é sistemático. Foi com Armando Vara, com a tolerância zero, que pela primeira vez se encarou a questão a sério. Mas o destino ingrato deste político conduziu a uma desvalorização da iniciativa e assim que ele deixou o Governo logo a tolerância voltou a ter expressão numérica. E continua. Ainda recentemente um juiz do Norte mandou para casa praticamente sem castigo um condutor de ambulância, apanhado com uma taxa de álcool superior à legal, com o argumento de que naquela região se bebe mais vinho do que nas outras. Para este juiz, este facto “atenuante” superou em muito o que deviam ter sido as agravantes de se tratar da condução de uma ambulância e ainda por cima em serviço de transporte de um doente. Há que reconhecer contudo que nestes últimos anos o aumento do valor das multas, uma maior presença policial nas estradas e o uso de tecnologias têm demonstrado ser capaz de diminuir ligeiramente acidentes e valores estatísticos. Mas mesmo assim não basta. Os recentes desastres e atropelamentos são reveladores de que a chacina persiste. Sou por convicção libertário e anti-autoritarismo. Do mesmo modo, não vejo a criminalização como solução para nenhum problema. Mas não posso deixar de considerar que em matéria de segurança rodoviária só temos duas vias: a educação e a repressão. A primeira é lenta, a segunda é rápida. E neste caso, porque se trata de salvar vidas, temos pressa, muita pressa. É por isso que ao contrário de muitos que criticam o uso de radares, ainda para mais regulados para velocidades consideradas demasiado baixas, as legais diga-se de passagem, julgo que eles deviam ser ainda mais generalizados e se possível dissimulados e sem aviso. Hoje assiste-se a uma patética dança em que toda a gente trava à vista do radar, para logo de seguida voltar a acelerar com uma ainda maior raiva e tenacidade. Já para não falar do emergente mercado de esquemas para enganar o olho dos sensores e a profusão de sites na Internet sobre tão magna matéria. Valha-nos o facto de muitos deles serem um perfeito disparate e resultarem em merecida multa. Mas mais decisivo do que as novas técnicas de detecção do excesso de velocidade seria a mudança de mentalidades da própria força policial. A permissividade mantém-se como atitude geral e enraizada. Exceptuando talvez o caso do estacionamento indevido nalgumas zonas de Lisboa, a má condução é ainda largamente desculpabilizada e sem consequências. A título de exemplo e reportando-me a um caso recente sucedido no Terreiro do Paço, não se entende como é que uma condutora que atropela três peões numa passadeira e mata dois é simplesmente mandada para casa e até ao momento, passados vários dias, nem sequer foi interrogada pela Polícia. Educação, campanhas de sensibilização e apelos ao civismo já mostraram não resolver o problema. Os portugueses continuam a matar-se estupidamente por esse país fora. As desculpas das más condições das estradas, da efectiva insânia da sinalética e outras por mais genuínas que sejam, não legitimam tantos acidentes, na sua grande maioria causados por excesso de velocidade, condução perigosa e álcool. Resta-nos portanto, mesmo a contragosto, a repressão. O que não significa necessariamente só mais e maiores multas. Condenações de serviço cívico, a cassação definitiva da carta e a apreensão do automóvel deviam tornar-se comuns para certas infracções. É preciso começar a retirar das nossas estradas aquelas pessoas que objectivamente demonstram não ter capacidade, cívica ou ética, para conduzir.
Fijate, HLC! Fonte: Sol Online Foto: DN
Para substituir a correia de um relógio que muito prezo, voltei a uma conhecida cadeia de relojoeiros (?), boutique, do Centro Comercial do Chiado, onde não ia (sabiamente) há alguns anos. Escolhida a bracelete mais parecida com a original, que estava rasgada, eis que a moça de serviço não consegue colocá-la porque não conseguia abrir uma das molas do relógio, que estava «colada», dizia ela. Bom, fez pacotinho e deu-me cópia de nota encomenda: o relógio ia para o relojoeiro, que ele iria conseguir abrir a mola calcificada. Passados 10 dias (!) lá recebi recado: podia ir buscar o meu relógio, que estava pronto. A moça virou moço e desta vez, a coisa começou mal logo de início: ninguém encontrava o relógio. Armários abertos, prateleiras inspeccionadas, idas e vindas do gabinete privado: nada. Só à segunda tentativa e, simples, estava tudo mesmo à sua frente. Sorrisos. Mostra-me o relógio, coloco-o no pulso e, zás, fecho não funciona e correia parece feita de papel. «Ah, a minha colega deve-se ter enganado e colocou o fecho ao contrário. Eu resolvo isso». E «resolveu». Volto a experimentar e, zás, fecho vira de plástico e torcido. Negócio por água abaixo: «Importa-se de me fazer o favor de tirar essa correia e me devolver o relógio? Vou levá-lo de volta, paciência», disse-lhe. Atónito, disse que sim e imediatamente lhe tirou a correia e o colocou dentro de um pacotinho, imagine-se, sem colocar as molas na coroa. «Olhe, esqueceu-se das molas, importa-se de as colocar?». Tentou, tentou. Chegou a colega, e tentaram, tentaram. Nada. Desta vez era ao contrário. Eram as molas que não conseguiam encaixar na coroa ... Peguei no relógio e nas duas molas e coloquei-os no bolso do casaco. «Deixem estar, disse-lhes, devem estar coladas».
Este cartaz, perdão, outdoor, da JS acaba de ser colocado no martirizado cruzamento de Entrecampos, onde já não havia um cartaz afixado há «demasiado» tempo. Eu ficaria mais satisfeito se o 1% que não vai aprender inglês, ficasse a saber português e o que significa poluição visual.
Fiquei grandemente enternecido com o estremecimento patriótico que tem percorrido alguns bondosos agrupamentos financeiros, logo-assim ressurgiu a ideia de construção do novo aeroporto de Lisboa. Atreita a descobrir razões e motivos para aplaudir ou excomungar, a sociedade portuguesa vai tomando confuso partido por um ou por outro dos desinteressados grupos. Acentuemos a nobreza dos pensamentos e a clara distinção dos discursos: tanto os que defendem a Ota como os que pleiteiam a causa de Alcochete são desvelados patriotas e absolutamente alheios ao feio sentimento da ganância. No remanso agasalhante dos seus gabinetes esses homens consomem as meninges, arregimentam olheiras, arquejam de cansaço - apenas com o desígnio exaltante de se sacrificar pela pátria bem-amada. Preocupa-os a depressão que nos assola, a nós, arraia-miúda; martiriza-os a desdita do nosso destino, a deterioração da nossa qualidade de vida. Arejam os crânios com pensamentos alevantados, caucionados pelos juízos simples e pelas consciências rectas. Pouco se sabe quem são. Dar outros nomes aos nomes apenas significa modéstia, discrição, orgulho pátrio. Ambos os grupos já gastaram rios de dinheiro em planos, estudos, esboços, gráficos, monografias, análises, testemunhos, depoimentos, exames, investigações. Desinteressadamente, como se sabe. Ambos os intervenientes concla- mam: a minha proposta é melhor do que a tua. Ambos os intervenientes afirmam-se eivados de santas razões e de imaculados propósitos. São impulsionados pelo mesmo ímpeto venturoso que acumulou glórias e saudáveis episódios abençoados por todas as Virgens conhecidas. A melodia dos desinteressados toca os corações desprevenidos. Quando se soube que o Governo pendia para a Ota, indiscutível e inexoravelmente, a especulação imobiliária foi desencadeada. Mário Lino, dramático e seguro, levemente irado, abertamente decisivo, transformou o jamais francês no estandarte de todas as vitórias. Quando foi apresentada a proposta de Alcochete, argumentativamente muito mais económica, os protestos e os apupos chegaram de alguns pontos cardiais. Mário Lino, calmo como um ser isento de maus costumes, ainda não leu o documento da CIP, diz que vai ler; ao que parece, ninguém o leu ainda. A santidade dos indomáveis patriotas da Ota e de Alcochete, a devoção inextinguível da sua entrega, o piedoso ardor dos seus discursos, a profundidade da sua filantropia, o penoso fardo que transportam - comovem até às lágrimas. Nunca lhes agradeceremos bastante o grande consolo que nos têm ministrado, com a galante vontade de nos servir a todos. Eles, coitados!, não querem nada. Entre a Ota e Alcochete, venha o LNEC e escolha. Baptista-Bastos
PROGRAMA DO CICLO DE CONFERÊNCIAS MEMÓRIA E VALOR: PATRIMÓNIOS HÁ MUITOS
A Secção Profissional de Estudos do Património da Sociedade de Geografia de Lisboa convida para a próxima conferência
“Os Valores da Memória: A Arquitectura Morreu?” por José Duarte Gorjão Jorge, Pedro Abreu e Jorge Nunes (Isabel G)
Pois é, cá vai mais um episódio de uma novela que temo seja estafante para que nos lê. Desta vez a coisa abriu buracos em três locais diferentes: na calçada imediatamente a seguir ao primeiro prédio que está a seguir ao Quarteto; outro buraco na calçada junto aos vidrões e, finalmente, um buracão junto ao quiosque de jornais, defronte à Granfina. Este último teve direito a charco para pombos e tudo. Ontem já estava tudo seco, salvo o buraquinho junto aos vidrões, que já inundou um dos canteiros de relva, e todos os dias verte água.
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