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EU TENHO reparado que mais de metade dos veículos que, em Lisboa, estacionam ilegalmente (em 2ª fila, em cima dos passeios, nas paragens de autocarro, etc.) estão ao serviço de empresas - são, quase sempre carrinhas e camionetas (mas também há carros, desde Smarts a táxis).Não sei o que se passa (nem se existe, quanto mais como funciona!) com o regime de cargas e descargas. Mas parece que esses condutores desses veículos se sentem como que moralmente autorizados a não cumprir a legislação:
«Nós estamos a trabalhar!» - devem eles pensar, à laia de auto-justificação.
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A foto que aqui se afixa é recente, e a imagem diz tudo: apesar de ter espaço com fartura uns metros à frente, o camionista parou como se vê, ligou os 4 piscas, e esteve ali a descarregar durante o tempo que entendeu - completamente insensível aos protestos (longos e ruidosos) de quem estava atrás.
5 comentários:
Pois é, em Lisboa não se sabe como funciona o regime das cargas e descargas.
Na zona onde moro, várias ruas têm estacionamento dos dois lados, uma única via para o trânsito passar e nenhumas zonas para cargas e descargas.
O caos, por vezes, é o que se imagina.
Um marciano que aqui aterrasse certamente duvidaria que alguém esteja "in charge", como dizem os americas.
Suponho que o Regulamento em vigor é «Tudo à Balda, e que se Lixe».
Ainda esta manhã, em hora de ponta, assisti a um engarrafamento na Av. de Roma (frente ao n.º39):
O espaço para cargas e descargas estava ocupado por carros particulares, pelo que uma camioneta de distribuição teve estacionar em 2ª fila. Como isso corta logo uma faixa de rodagem, imagine-se o resultado...
Mas, como se sabe, nada disso tira o sono a quem FAZ nem a quem DEIXA FAZER.
"Devem pensam"? Já mo disseram, zangados, em resposta ao meu apitar quando descem da camioneta depois de travar subitamente e entalarem-me com quatro piscas.
CMR,
A última foi na Conde Sabugosa.
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