Lisboa - Rua Braancamp
.
.
QUANDO, na sua crónica de hoje (ver aqui), o meu amigo Joaquim Letria diz que "fazer mal dá o mesmo trabalho do que fazer bem", está a usar uma frase-feita que pode soar bem, mas nem sempre corresponde à verdade - e as fotos de baixo, tiradas no passado dia 11 no mesmo local da de cima (depois de arrancados os tocos de duas árvores que ali havia), mostram-no com evidência...
2 comentários:
Os cotos ali eram 4, 2 de cada lado da rua.
E, além do trabalho ser o que se vê, o facto de os cotos terem lá estado anos e andarem nas vésperas das eleições a tratar do problema é coisa que me revolta.
Pela razão de que os políticos apenas se lembram dessas coisas para se manterem no poder, e não por tratarem de fazer o que lhes compete quando é preciso.
Que maldade, as pedras ficaram ali, obviamente, a proteger a sementinha que com certeza não deixou de ser semeada.
É claro que a parte do bem-fazer seria, também como é óbvio, substituir as árvores, e isso já devia ter sido feito há muito tempo (enfim, elas demoram a crescer).
Há sempre uma vantagem na existência de caldeiras vazias: elas lembram-nos que houve ali uma árvore, que devia haver ali uma árvore. Tapá-las por completo é matar a memória da sua existência.
(Se é para ser incompetente, mais vale que todos percebam que se é incompetente.)
Enviar um comentário