domingo, setembro 06, 2009

A síndrome da pulga grávida

SE UM DIA apanharmos uma pulga que esteja cheia de ovos, o mais certo será acontecer uma de duas coisas: ou a matamos logo, ou teremos uma carga-de-trabalhos pouco depois...

Ora é exactamente isso o que sucede com certos problemas: se não são atalhados logo no início, tomam proporções que os tornam incontroláveis, sendo o fogo o exemplo mais paradigmático.
Claro que casos desses não faltam:

A praga dos arrumadores-de-automóveis, o estacionamento-selvagem, a fuga-ao-fisco, as casas clandestinas, os cães que defecam nas ruas, as mulheres que usam crianças na mendicidade, os jornais gratuitos que 'pavimentam' os passeios, os grafitos, a violência nos 'bairros problemáticos'... são tudo situações que podiam (e deviam) ter sido atalhadas logo no início e não o foram.

Como é evidente, a praga das marquises de alumínio encaixa nesse paradigma.
Agora, depois de elas se terem entranhado na cultura urbana e suburbana, é tarde. E não digam que "mais vale tarde do que nunca" - pois "não é tarde"; é, isso sim, demasiado tarde.

3 comentários:

Anónimo disse...

Por favor não mate ninguém. E se atallhássemos desde o início a praga dos anti marquises?
Deixe lá os arrumadores de automóveis. Eu costumo dar-lhes uma gorgeta. Não acabe com eles. Rui Rio já tentou e não se saiu bem. Como já houve concelhos que se declararam livres de ciganos. A vida é necessária e isso implica variedade que inclui coisas de que não gostamos.

Anónimo disse...

Há coisas que se lêem neste blogue e ...a gente fica com medo. Bolas. O mais seguro é assinar anónimo.

Anónimo disse...

Eu estou de acordo como o sr. CMR.

Parece-me que o mais que esta guerra pode produzir, como já aqui comentei há dias, é encontrar dois ou três bodes expiatórios.