De um e mail de um leitor do Cidadania LX, uma situação que envergonha a cidade e a qual presencio diariamente.
Confirmo: só vi aquilo sem carros no dia em que o Papa esteve na cidade. É possível cumprir a lei, não me lixem! Mas deve ser tudo normal. Já não digo nada.
Confirmo: só vi aquilo sem carros no dia em que o Papa esteve na cidade. É possível cumprir a lei, não me lixem! Mas deve ser tudo normal. Já não digo nada.
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"Venho pela presente expor uma situação irregular de trânsito rodoviário que se prolonga no tempo desde há largos anos sem que nenhuma entidade competente ponha cobro à mesma (CMLx/Polícia de Trânsito/Polícia Municipal /EMEL?)
"Venho pela presente expor uma situação irregular de trânsito rodoviário que se prolonga no tempo desde há largos anos sem que nenhuma entidade competente ponha cobro à mesma (CMLx/Polícia de Trânsito/Polícia Municipal /EMEL?)
Por certo que não a ignoram – é por demais visível:Diz respeito à utilização de parte da faixa de rodagem da rotunda de Entrecampos como parque de estacionamento, de facto, de serventia ao supermercado Modelo.
É uma situação que compromete a circulação e segurança rodoviária em alguns dos principais e mais concorridos eixos viários de Lisboa (Av. Das Forças armadas, Av. Da República e Av. Dos E.U.A.), durante a totalidade do período de funcionamento deste estabelecimento.
Esta ocorrência perfeitamente absurda, para além de irregular e ilegal acarreta custos significativos para a economia local e bem-estar da população. De facto, muitos são os minutos, horas e dias que, cumulativamente, se perdem pelos milhares de automobilistas que diariamente utilizam estas estradas.
A aceitação tácita deste estado de coisas consubstancia uma manifesta falta de sentido de dever para com o público e um profundo desleixo que deveriam envergonhar as autoridades. Quiçá porque interfere directamente com os interesses de um poderoso grupo económico a habitual inércia Portuguesa assume neste caso contornos especialmente insuportáveis.
Um dos aspectos paradoxais da questão prende-se com o facto de haver um polícia à entrada do supermercado, em regime de quase permanência e pago pela Sonae.O agente de autoridade de turno quando confrontado com a ilegalidade óbvia e palpável dos factos limita-se a encolher os ombros e abdica de assumir quaisquer responsabilidades, numa atitude de resignação, tão confrangedora quanto inadmissível.
Esta atitude demissionária e subserviente envergonha-me enquanto Português.Nesta como em muitas outras situações dá-se primazia a uma ínfima minoria (clientes auto mobilizados do supermercado) em detrimento dos muitos milhares de automobilistas que cruzam estas artérias. Estranhamente, aquando da visita do Papa, foi criada, especificamente nesse local, uma faixa de protecção/inibição de estacionamento; milagrosamente, por um dia, a legalidade foi imposta e a lei respeitada. Amén!
(...)"
3 comentários:
E como já foi também referido do Cidadania LX: Não há sinalização que indique a existência de rotunda e não há sinalização que proíba o estacionamento.
Logo não existe situação irregular.
E aliás convem referir que a presença do polícia acabou sim com a ilegalidade do estacionamento em cima do passeio.
O passeio do lado sudeste também está sempre cheio de carros. Aí, a situação é mais absurda, pois bastariam alguns pilaretes para o evitar.
Também ali perto decorre, a toda a hora (e ano após ano!) uma situação ainda mais gravosa:
A utilização, sistemática e impune, da faixa BUS do lado descendente da Av. das Forças Armadas.
É particularmente revoltante quando nela se vêem ambulâncias impedidas de circular devidamente.
mas o pior de tudo é a noção exacta de que não adianta reclamar.
Os que são pagos para tratar disso estão-se nas tintas ou são incompetentes.
Caro Medina,
Acho melhor nã nos ralarmos com esta treta de cidade.
Só nos irritamos.
Não vê que nada é proibido e está tudo bem? Vivem bem assim, atulhados de carros nos passeios porque isso compensa, sem qualidade nenhuma nem respeito pelos cumpridores e pelos mais frágeis.
Por mim, que se amanhem!
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