domingo, julho 31, 2016

Hoje ofertaram-me este documento, que aqui deixo, como registo histórico, uma vez que a memória é muito etílica...
carregar para ler.

sexta-feira, julho 29, 2016

Este também julgo que não está traduzido. Claro que é excelente, mas quando o jornal mais lido é o correio da manha e os outros tem a qualidade que têm está tudo dito sobre o mercado potencial para livros de qualidade. E ainda recordo quando ( durante10 anos!) dei aulas na Universidade os meus alunos liam 1 (um) livro dos 50 recomendados... por ano.
Este é fantástico, e na páginas 291 somos surpreendidos com uma referência a Portugal!
Sim Portugal, o Reino Unido e a generalidade dos Estados Norte-Americano são os países onde o diferencial entre ricos e pobres é maior e a qualidade de vida é pior...!
O livro cobre o tempo da troika... a edição é de 2015!
altamente!

Uma ideia para o vereador José Fernandes? ou talvez não? Melhor que umas ventoinhas ficcionadas que quis instalar na 2ª circular e que só no registo da história existem!

aqui:

quarta-feira, julho 27, 2016

As cidades devem aproveitar os seus espaços, base da sua formação e história e utilizá-los em lógica produtiva e de futuro.
 Em Tavira, em frente do magnífico Convento das Bernardas (a precisar de dinamização para ser parte da cidade) há aproveitamento produtivo...


Esta semana...
no meio da desolação ela continua a dar-nos todas as faces. Haja Lua!

terça-feira, julho 26, 2016

Jazz...
aqui:
https://gulbenkian.pt/musica/jazzemagosto/
Já aqui, por diversas vezes referi a degradação do magnífico Jardim Tropical, a Belém.
Hoje recebo um alerta do Forúm Cidadania ( o mais notável grupo cívico de defesa da memória, património e futuro da nossa cidade), de que não posso deixar de transcrever um listado de problemas deste:
#
1.   A vária estatuária do século XVIII (autoria de Bernardino Ludovici, em 1737, e José Mazzvoli Senensis, em 1717) dispersa pelo jardim e em avançado estado de degradação, sem qualquer indicação de contexto ou referenciação artística ou histórica (o conjunto "Caridade Romana", em particular, apresenta dedos partidos e praticamente todas as estátuas do jardim exibem algum tipo de vandalismo, havendo algumas que estão decapitadas ou decepadas - ver foto da estátua do século XVIII junto à estufa).

2.   A “estufa grande”, exemplar raro em Portugal, está abandonada, com vários vidros partidos e com partes da importante estrutura em ferro já em falta.

3.   O património que data da Exposição do Mundo Português (1940) está abandonado, em degradação (em ruínas, fechado, com vidros partidos e servindo de armazém) e sem qualquer tipo de identificação ou referenciação.

4.   Existem, dispersos pelo jardim, vários edifícios que poderiam ser cedidos como sedes de associações ou para usufruto de entidades não-lucrativas da cidade de Lisboa (p. ex a "Casa da Direcção" com uma densa decoração em azulejos de grande qualidade).

5.   Os 14 bustos da autoria do escultor Manuel de Oliveira, concebidos em 1939 e 1940 e que representam várias etnias africanas, de Timor e Macau, estão em más condições de preservação e sem qualquer indicação de contexto ou referência histórica ou artística. Outros bustos (como o do Infante Dom Henrique) estão armazenados e fora do alcance do público.

6.   O "Jardim Oriental" está degradado, com pontes danificadas, os cursos de água e o lago central sem água.

7.   O palácio dos Condes da Calheta está degradado (portas e janelas) e fechado ao público, sem qualquer programa de actividades, impossibilitando a visita do seu rico património azulejar.
#
Deixar isto assim, quando milhares de pessoas visitam este espaço todos os dias... é obra!
É o país e cidade que temos?

domingo, julho 24, 2016

Poderá vir a acontecer ao largo da nossa costa. Poderá vir a acontecer ao largo do Algarve, onde hoje, na Ilha de Tavira 300 a 400 pessoas fizeram um cordão humano para denunciar esta situação.
gato escaldado... e o que é mais grave é que contratos para esta exploração, ao arrepio da nossa Constituição, ao arrepio dos acordos ( de Paris!) que o nosso Estado negociou ( para quê? se já tinham em vista esta conspurcação toda?), ao arrepio da legislação europeia, que não prescreve pelo facto de estratégicamente, e no bolso de alguém?, ter sido integrada em direito interno depois dos contratos assinados... ainda por cima com algumas empresas sem quaiquer créditos ou garantias de idoneidade ( uma do agiota Sousa Cintra).
Hoje mobilizarem-se 300/400 pessoas. Não iremos parar.

quinta-feira, julho 21, 2016

Não há volta a dar, seja o Donald, não o Duck que parece ter um ou dois neurónios mas o outro que só tem postiço na cabeça, o futuro presidente dos U.S.A. (verdade seja que a Clinton não é muito melhor, mas até votava de olhos fechados nela) o clima está a mudar. Irá mudar muito mais depressa e não sei se poderá ser revertido, aliás tenho já muitas dúvidas que não estejamos no caminho do Apocalipse (hoje, talvez resultante da nova Dama da treta um submarino nuclear inglês, ela já disse que as usaria, chocou contra um rochedo, Gibraltar!). Com o Daesh isto vai ser bonito, nem o aquecimento será preciso para dar cabo do Sapiens.
Mas bom, o levante continua, o mar está quente e agitado, nem uma brisa, por aqui.
Mas em Lisboa, dizem-me que está ainda mais fino...

segunda-feira, julho 18, 2016

Traduzem-se quilos e quilos de porcaria, literatura do mais rasca enche o neurónio de milhares de portugueses.
Para ganhar mais alguns e desenvolver sinapses seria interessante se ainda houver algum editor por aqui pegar num notável escritor espanhol, falecido a pouco tempo (o ano passado), com uma obra notável e a meu conhecimento desconhecida, ou quase em Portugal.
Já li o livro terminal que escreveu que acho uma pequena maravilha mas é este, que arrasto há meses e agora concluo, que venho aqui mencionar.
Entre as páginas 276 e 290 aplica-se a qualquer grande metrópole e a Lisboa, com uma linguagem dura e socialmente envolvida.

Fantástico, alta escrita!

domingo, julho 17, 2016

The Ad Fox News Won't Air #FOXFoolsOnClimate


A noite passada foi calamitosa. Sem vento, um calor de derreter. E se a nossa memória meteorológica é das piores, o facto é que as medições não enganam. O século bate todos os records de temperaturas, com as consequências que podem ser também picos de frio e tempestades furiosas. Agora uma nova vaga de calor e mais gelo a derreter...Mas os Trumps e companhias, que por cá são os exploradores de hidrocarbonetos (ver post anterior!) continuam, hoje sem a mínima credibilidade cientifica a tentar iludir a opinião. Será que pensam que se salvarão? Nem os Rockfellers, esses grandes vampiros do sangue da terra e dos trabalhadores, grandes trafulhas da finança, que alicerçaram o seu poder sobre escombros de muitas vidas hoje negam o seu papel, criminoso, nestas alterações climáticas e até investem em contrariá-las... pois é aí que está o guito...
Pois este filme é engraçado. Apoiem a luta contra a destruição do nosso país por esses agiotas e vapmpiros. Apoiem a luta por um futuro sem petróleo, aqui, ali e acolá.

quinta-feira, julho 14, 2016

O S.Jorge estava cheio
o tema é antes de tudo local, dos locais onde se prepara a prospecção, que pode criar situações devastadoras, mas é claro que é também nacional, como pode o governo depois de Paris prosseguir na via da economia do carbono?, e internacional porque as temperaturas vão continuar a dar cabo disto tudo, mesmo que haja que ache que é um mito.
Todos temos que dizer NÃO!

Tudo, até Lisboa, tem que ver com Lisboa.
Os nossos espaços verdes são um bocadinho do universo.
Temos espaços fenomenais (o Jardim tropical de Belém... continua a precisar de "obras") um dos quais é o Jardim Botânico.
e, como todos os espaços construídos pelo homem, precisa da nossa mão.
Aqui uma sessão de voluntariado, a que não poderei dar a minha participação por estar noutros ares universais...
http://amigosdobotanico.blogspot.pt
Dar uma ajuda à natureza não é um mito:http://signos.blogspot.pt/search/label/Mitos

quarta-feira, julho 13, 2016

A foto é de Rui Cunha, no tempo em que Almourol ainda era uma ilha, hoje já é uma peninsula:
hoje quando o Parlamento Europeu divulga um relatório precioso!
http://tajotoledo.es/wp-content/uploads/2016/07/20160713%20-%20Informe%20Tajo%20del%20Comite%20de%20Peticiones%20UE%20-%20Prov.pdf
Já aqui referi esta obra de arte, que agora, com algumas novidades, no quadro do seu 50º aniversário é tema:
http://www.rtp.pt/play/p2366/e243067/visita-guiada
de um simpático programa. Falta outro que aborde os problemas sociais da destruição de uma área significativa de Alcantâra e os problemas sociais a que a construção esteve associada.
Mas a épica é que deixa registo.

segunda-feira, julho 11, 2016

Colaborei com diversos jornais graciosamente.
Com o Jornal, a convite do chefe de redacção e com o Liberal, a convite de Francisco Sousa Tavares, e com o Novo Século a convite do Vítor Quelhas, semanalmente. Escrevi  também nos últimos tempos do D.L. claro graciosamente e no Expresso, onde os artigos de opinião eram proncipescamente pagos!, embora neste último com alguma irregularidade.
Ainda recordo os tempos em que o D.N. me pedia com grande frequência artigos, como o que segue, já com 17 anos!, por influência, é certo de amizades.
Havia jornais que eram porta-vozes de si mesmo, que não estavam ligados a "tenebrosos" grupos económicos, ou cujos directores tinham verticalidade.
Entretanto andei pelas brumas ( não as da memória pátria, claro está!) e os jornais desapareceram.
O Expresso mantêm-se é certo, mas está transformado num talego, envolto em plástico que não passa pela cabeça comprar e onde a opinião certa é rara.
Os outros de capitais angolanos ou nas mãos de manhas não rezam, não vendem ( salvo o mais manhoso!) ou não contam a não ser mexericos.
Ainda sobra o Público, mas há dias, seguidos, seguidos em que a opinião neste não vale um caracol.
E se por aqui e ali, e até nesses jornais dominados pela clique dos Santos, algum jornalista de referência e com qualidade os jornais, em geral estão a acabar.
Outros tempos, outras palavras...


domingo, julho 10, 2016

Já tinha, julgo que no 1º ano em que esta feira
se tinha realizado, já tinha denunciado o enorme embuste, feito de charlatanismo, pieguices várias, artesanatos eventualmente feitos em regime de escravatura, comidas ao nível de qualquer jogo de bola, couratos, bifanas e mac donalds agora disfarçados de hamburguers "autênticos", assédio por várias seitas a quererem exportelar o pagode.
Este ano, com a inconveniência, que meia dúzia de pessoas sérias que ainda lá vão me referiram, de ser numa altura do ano absolutamente imprópria, lá se realizou mais um pagode. É fartar vilanagem, courato para cá courato para lá, roupa do nepalês, cremes do embuste, truques de magia barata.
Dizem-me que foi um fracasso de visitas. A C.M.L. ( ou será o INATEL?) que não tenha prejuízo é o desiderato principal do contribuinte.
Os charlatães  (faltou a cigana a ler a sina, ou se calhar não a vi!) têm direito ao seu espaço, os vendedores de bife vomitado e couratos também.
Agora por favor, por favor!, não lhe chamem Feira Alternativa. Até dói aos que lutam por lógicas de vida e saúde naturais. Esses não tem nada a ver com esta fraude.

sexta-feira, julho 08, 2016

A situação de mete nojo em que se envolveu o ex-presidente da Comissão Europeia
mereceria um comentário não fora ele já há muito que ter as funções para que agora foi oficializado, por isso ter sido uma mera re-confirmação no cargo, informal, que o sr. já tinha.
Mas o que nos interessa é sobretudo Lisboa.
Aqui:http://www.huffingtonpost.es/2016/07/08/colau-tasa_n_10882100.html?utm_hp_ref=spain
uma sugestão para o nosso Executivo, repovoar a cidade e sobretudo não a transformar num enorme hostel, ou turismo local seja isso o que seja.
Lisboa tem que ter gente, sem ser uma sorvedouro de pés descalços e turismo de massa. Tem que ter gente a viver, a trabalhar, a sentir a cidade.
Uma taxa para os senhorios de prédios sem ocupação (o período de 2 anos estabelecido pelo Executivo de Barcelona parece-me absolutamente razoável, embora a penalização me pareça escassíssima!)

quarta-feira, julho 06, 2016

No comments:

Tive ocasião, com o colar municipal ao peito, de lhe fazer uma oferta pessoal e com ele trocar duas palavras, quando com toda a dignidade que é devida à sua autoridade e função ( e a ausência dos eleitos comunistas da C.M.L.) foi recebido nos Paços do Concelho por António Costa e toda a vereação (excepto os mencionados) e gratificado com palavras envolventes por este.
Foi emotivo e muito importante politicamente.
Hoje faz anos o Dalai Lama.
A bandeira do Tibete ondeia em minha casa, a luta pela individualidade do povo tibetano e pela sua espiritualidade continua-se todas os dias. Resistindo à ditadura comunista e cleptocrata dos novos mandarins chinos (todos os dias se descobre outro!) e de todos, todos os seus apoiantes.
Viva o Tibete Livre. Longa vida ao Dalai Lama.

terça-feira, julho 05, 2016

Começo um dos capítulos de próximo livro com uma estória de cafés, e começo precisamente com este:https://www.publico.pt/portugal/noticia/cafes-cinemas-e-bifes-1711886 .
Excelente livro, o último de Eduardo Galeano # El Cazador de Histórias", fala-nos desses espaços de culto e memória, hoje em vias de desaparecimento total ( hoje vou tomar chá com uma amiga e vimo-nos reduzidos a 3 ou 4 alternativas...)
dele:

 "Nos cafés descobri que o passado pode ser presente e que a memória pode ser contada de tal forma que deixa de ser memória para converter-se no presente."
e , meu:
"Parece que foi ontem, pelas 6 da tarde que o meu avô me disse António, vamos ao café (...)" assim começa a minha ida ao Monte Carlo

segunda-feira, julho 04, 2016

Por todo o lado, e em Portugal, há cada vez mais desenvolvimentos, novos desenvolvimentos na área da electricidade. Novos sistemas de acumulação, novas centrais de produção de pequena escala, seja biomassa seja de resíduos domésticos, ou empresas que se esverdeam com o Sol...
As mini e micro gerações são, com novos sistemas de baterias o futuro, se o houver...
este mês, a hidro-electricidade continuou muito regular e os ventos têm continuado a soprar. O Sol está exuberante, e o nosso país quando tiver o per capita de solar que a Alemanha tem dispensará as energias térmicas!

A produção doméstica de electricidade a partir de painéis fotovoltaicos correspondeu a 529,6 kWh, no mês de Maio, o que permitiu abastecer todos os seus consumos, os electrodomésticos da cozinha e os pequenos electrodomésticos do vizinho.  Para bom entendedor... 
E o aquecimento de águas a partir de painéis solares térmicos em Lisboa permitiu a uma família poupar, por exemplo, 16,25 m3 de gás natural.
a produção de electricidade de origem eólica no mês passado permitiu abastecer 18 % das habitações de Lisboa. 
Os dados são-nos gentilmente fornecidos pela A.P.R.E.N.
 


domingo, julho 03, 2016

As figuras da nossa história geralmente estão cobertas pelo pó dos tempos e pela controvérsia dos seus enquadramentos, que evoluem com estes.
Deixam-nos também estórias, referências, registos e heranças.
Estas muitas vezes estas se vão degradando, pela usura, pelas repartições entre herdeiros, pelo tempo em que não são cuidadas.
Serpa Pinto, com nome em zona nobre de Lisboa, teve duas quintas em Cinfães, uma hoje transformada, a casa senhorial, no simpático e  muito aconselhável Hotel Porto Antigo e outra. onde se regista o seu nascimento em Tendais, hoje num estado de degradação considerável.
Sou pelos meus amigos da Rádio Montemuro informado que o munícipio de Cinfães, no âmbito de programas europeus candidatou e está em curso o projecto de recuperação, com multu-funções desta e que assim mais um pólo de desenvolvimento desta zona e da sua ruralidade e passado será re-criado.
Aqui: https://pt-pt.facebook.com/radiomontemuro/
podem ter mais informação.
Recebi agora mesmo o Boletim informativo da Associação VAMOS SALVAR O JAMOR:
https://pt-pt.facebook.com/Vamos-Salvar-o-Jamor-1426286887692742/
com muitas notícias, desde já retenho que no próximo dia 4 seremos recebidos pela comissão Parlamentar de Ambiente e Ordenamento do Território, para denunciar estes atentados em projecto.
Vamos a isso, que Salvar o Jamor é fundamental para a área urbana da grande Lisboa e para uma correcta gestão e ordenamento nacional.
Quem quiser pode pedir esse Boletim para:<salvarjamor@gmail.com>
Num Tejo que já teve melhores dias, a circulação de água é reduzida e os bancos de areia acumulam-se ao longo do rio, além de que a qualidade da água é lamentável, realizou-se ontem uma actividade para protecção, ou melhor chamada de atenção para essa, do mesmo:
os problemas do rio, entre os quais o roubo de água para plantar hortaliças no levante espanhol e da central nuclear de Almaraz (onde parece que a "idiotia" do ministro português se vai articular com os interesses da nuclear espanhola...) não foram esquecidos.

sexta-feira, julho 01, 2016

Quando um dedo aponta a Lua...
este,,, está a apontar o marco geodésico, da hoje destruída serra d'Ossa (salva-se o Convento e herdade do mesmo, que recomendo vivamente!), perto dele , no alto da serra! está o destroço da outrora sacra capela de S.Gens, presente a cobrir todos os locais de culto pagãos, pelo imenso Sul.
Mas aqui trago hoje, que já foi publicado o meu comentário ao lançamento do livro "Exílios" mencionado em posta anterior.
"
Entre a liberdade individual e o colectivismo totalitário

Na interessante apresentação do simpático livro “Exílos” lançou Pacheco Pereira uma reflexão que ficou perdida no ar e que merece ser aqui retida para aprofundamento, e para ilustrar a nossa história e iluminar o nosso presente.
A deserção, como a objecção de consciência, é/são um acto individual, profundamente inscrito na lógica liberal e também libertária.
Para o Partido Comunista Português, assim como toda a então extrema esquerda (desde logo para a direita era óbvio) a deserção estava longe, muito longe do programa político da revolução democrática nacional, nenhum partido, ou grupúsculo, ( ainda havia a mitologia soviética da insurreição de soldados e marinheiros, que tinham que lá... estar!) a tinha no seu programa, ou sequer imaginava que os seus militantes pudessem desertar.
A deserção era vista como uma atitude “pequeno burguesa” e individualista que não contribuía para a causa, que passava pela luta dentro do exército colonial, matando ou não os rebeldes...guerrilheiros
As forças armadas e a nação são aliás centrais no épico comunista e da extrema esquerda que tem, ainda hoje, dificuldades em defender políticas de direitos humanos e de defesa do Estado de direito, como sempre defendeu a Amnistia Internacional, que foi também referida nesta sessão.
A deserção,  assim como depois do 25 de Abril a regulamentação da objecção de consciência ( já para não falar do fim do serviço militar obrigatório) sempre foram anatemizadas pelas forças do colectivismo, em nome da defesa da mitologia e de uma épica nacional, nas fronteiras, hoje e sempre, do nacionalismo mais balofo.
Teria sido e será útil discutir, e a evolução do pensamento de Pacheco Pereira é desde logo uma referência, como a generalidade dos desertores, no quadro do individualismo que representou a sua atitude, ajudaram a moldar a evolução da nossa democracia, e nessa a recusa de caminhos que contrariam o direito e a liberdade individual no quadro da sociedade organizada.
Tema para a continuação do combate. “Ce n’est qu’un debout”, de pé ou sentados...continuemos o caminhar.
"
a vida é esta incerteza.