sexta-feira, junho 22, 2018

O post anterior deveria encher de vergonha os angariadores do título de Capital Verde da Europa.
Mas todos sabemos que estes orgasmos, são sempre passageiros, mais uns foguetes para o ar, cuidado com os olhos dos anjinhos, mais uns copos, tira e põe óculos qual Jekill e Hyde, e a bravata continua sem resultados que não sejam mais árvores cortadas, menos espaços verdes e muita propaganda, mas aqui e ali a ideia de cidade verde vai sumindo, vai desaparecendo, dominada por hordas de hunos, que pensam que estão na terra deles onde a humidade e as condições edáficas permitem a relva seja pastada.
As ligações verdes transversais, as varandas em ocupação vegetal, a limitação do tráfego e a redução da velocidade continuam no cacifo. E os aproveitamentos solares é por um canudo...
Veremos se agora Capital Verde, os atentados urbanísticos, porque o verde é também a memória das pedras vivas, vão parar  e vamos ter  uma ideia global para o espaço urbano.
Vamos ver... para crer.

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