domingo, junho 24, 2018

Venho dar duas indicações gastronómicas. Cada uma à sua maneira são duas catedrais que aqui venho recomendar.
O Lagar, a três quartos de hora de Lisboa é um restaurante sensacional. Gerência familiar e optima comidinha. O comidona, que as doses são generosas e de altissíma qualidade.
Esquecemo-nos muitas vezes destes templos à mão de semear, este Lagar está perto do magnifico jardim do Buddhas, que também recomendo perto do Bombarral.
Já aqui estive três vezes, e cruzei-me com ele nos Eventos Gastronómicos de Santarém.
Ontem comi uns joaquinzinhos do arco-da-velha, e o arroz que o acompanhava era de pedir meças aos chefes do Bichelin, ou como se chama esse concurso de mostra de pratos.
E a grande especialidade, que não perco nunca, é o arroz de pato. O melhor do mundo, agora que estamos em maré de superlativos mundialistas.
A cozinheira, mulher e mãe dos atentos e esclarecidos chefes de sala, é merecedora das tais estrelas.
O seviço, estavam com um jovem em "estágio", é diligente e atencioso e o local tem parqueamento à porta e espaço para um puro e um passeio.
Um verdadeiro Lagar, como nos tempos de antanho, com os requintes da modernidade gastronómica.
E não refiro o queijo, um Castelo Branco e o vinho da região porque isso faz parte do muito bom!

E hoje estive no Covão dos Musaranhos, em cima da Lagoa de Óbidos, restaurante esplanada despretensioso, onde vou muitas vezes, onde comi uma salada de búzios de 20 valores e umas enguias, ai, ai, ai... de chorar por mais.
Um serviço amável e umas vistas únicas.
Vamos ver se o Centro de Interpretação Ambiental da Lagoa, de que aqui falarei em breve tem alguma utilidade....

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