O barulho das carroças vazias.
Que, como os que ainda se lembram do tempo em que vinham até ao centro da cidade com as hortaliças e regressavam vazias, é muito mais ruidoso, que o das cheias.
e lembrei-me hoje destas ao ler num dos muitos, felizmente, blogs locais informativos, um artigo sobre a comunicação social, tema que tinha precisamente abordado também no meu blog www.signos.blogspot.pt.
A comunicação social vive cada vez mais vazia, são não notícias que se auto-alimentam, invenções do arco da velha, brincadeiras que nos tomam a todos por doentes com demência e sem memória, além de artigos de opinião sem opinião e pagos, ou espaços e espaços com mais do mesmo.
Mais vazia e logo mais barulhenta ( já sem ardinas a encherem o ar da cidade, mas com uns infelizes a distribuirem uns pápeis publicitários...)
A nossa comunicação social (salvo honrosas excepções) é o espelho dos governantes que temos (ver jornalistas, certamente estagiários a perseguirem com perguntas no ar um qualquer "artista" é um dos espectáculos mais confrangedores que já vi, porque razão temos que os ver?, assim como aqueles jornalistas que fazem a pergunta e não esperam pela resposta,,, mas então para que a fazem?).
Pois é, mas no Local onde ainda vamos tendo alguma verdadeira informação. Ainda hoje tivemos a questão vergonhosa que são os terrenos da antiga feira popular em destaque.
Essa é uma das questões que exige uma resposta dos candidatos à C.M.L., embora o assunto possa estar ainda em imbroglio jurídico.
Talvez se em sede de ordenamento esse espaço fosse atribuido a hortas o assunto morresse na praia...ou até em área para instalar as carroças, as carroças mesmo...if you know what I mean...
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