A propósito do post 'iniciático' de PQG, que saúdo, fica o alerta a quem de direito, i.e. a quem tenha pretensões de mudar Lisboa para melhor lá para Outubro:
É vital que a CML incuta o devido élan ao comércio tradicional. Mais do que assinar protocolos ou organizar conferências, pelos mesmos e com os mesmos, importará agir. E se é certo que o comércio só sobreviverá se em sintonia com um bom espaço público, boas acessibilidades (essencialmente pedonais), se houver gente que more e trabalhe por perto, se com 'lojas âncora', etc., o comércio, ele próprio, tem que mudar por si.
E se é certo que na maior parte das vezes só uma nova geração de comerciantes entende e faz o que deve entender e fazer, a CML não pode ficar inerte: deve formar, ajudar a mudar as mentalidades, preservar a todo o custo o legado material (histórico-arquitectónico-decorativo) e imaterial (actividade-tradição-saber), premiar e publicitar os bons exemplos, atentar aos pormenores que fazem distinguir uma loja vulgar de uma de eleição (a fachada, a montra, os interiores, a genuinidade da loja, a apresentação dos produtos, a simpatia, os horários, etc.).
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