In Site da CML:
«A Câmara Municipal de Lisboa informa que a Av. Ribeira das Naus, entre o Campo das Cebolas e o Largo do Corpo Santo (ao Cais do Sodré), vai estar vedada ao trânsito a partir do dia 15 de Fevereiro por um período de quatro meses.
O corte de trânsito deve-se à realização de um conjunto de empreitadas a cargo de diversas entidades: obras de consolidação do Torreão Poente do Terreiro do Paço pela Sociedade Frente Tejo, obras de drenagem e saneamento pela SIMTEJO, construção de um colector de águas pluviais pela CML e substituição da conduta de abastecimento de água da EPAL.
O presidente da CML, António Costa, apresentou, no dia 6 de Fevereiro, em conferência de imprensa, diversas alternativas de circulação para quem se desloca de nascente para poente, e vice-versa, sem ter de passar pelo Terreiro do Paço, onde a circulação passará a fazer-se exclusivamente nas "estreitas" ruas da Alfândega e do Arsenal.
Apesar de reconhecer que se trata de percursos "meramente exemplificativos de um número infindável de trajectos possíveis", o autarca sugeriu caminhos alternativos ao atravessamento da Baixa para quem sair de Algés em direcção ao Parque das Nações ou a qualquer outro destino na zona oriental da cidade, para quem estiver em Alcântara e pretender chegar à Av. Almirante Reis, para se fazer a ligação entre o Marquês de Pombal e Santos e entre o Marquês de Pombal e Santa Apolónia através do Saldanha.
Na zona central da cidade, António Costa anunciou duas alterações "muito significativas" a introduzir nos próximos dias: a Rua do Conde de Redondo e a Av. Duque de Loulé vão passar a ter duas faixas de circulação em cada sentido.
Depois de um veemente apelo à comunicação social para ajudar a Câmara a divulgar estes condicionamentos de trânsito no Terreiro do Paço e os percursos alternativos, o presidente da CML reconheceu que "vão ser quatro meses muito difíceis porque se trata de uma via muito utilizada" mas considerou "urgentes e indispensáveis" as obras de reforço das fundações do Torreão e de tratamento dos esgotos que ainda hoje poluem o Tejo.
Sobre as acessibilidades à Baixa, o autarca defendeu que "continuará a ser o local mais acessível de Lisboa", servido de "excelentes" transportes públicos (cinco estações de Metro e inúmeras carreiras da Carris) e de cinco parques de estacionamento subterrâneo.»
(percursos alternativos)
Só três comentários:
1. É óbvio que 4 meses significam, em bom português, 8 meses, pelo que lá para as eleições autárquicas é que a coisa estará pronta a 'inaugurar'.
2. É óbvio que o retorno da Duque de Loulé e da Conde Redondo a quatro faixas de rodagem abertas a todo o trânsito automóvel era algo que já devia ter sido feito.
3. É óbvio que estas obras cairam que nem ginjas para o teste necessário às alterações que hão-de vir em termos de mobilidade na Baixa e na frente-rio.
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