sexta-feira, novembro 06, 2009

No Reino do Absurdo



Lisboa, Av. Almirante Reis, junto ao n.º 248
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QUANDO ontem, ao fim da manhã, estas fotos foram tiradas, a Polícia Municipal estava tão perto que quase aparecia nas imagens. Há, no entanto, uma explicação lógica para não ter actuado. Qual é?

Actualização: a resposta pode ser vista [aqui].

10 comentários:

Anónimo disse...

Estavam a guardar outro estabelecimento/instituição e como tal não podiam actuar?

António C.

Carlos Medina Ribeiro disse...

Quente, quente...

A resposta pode ser vista [aqui].

Anónimo disse...

A explicação é afinal a seguinte: radical e profunda incompetência.

Carlos Medina Ribeiro disse...

Na realidade, desde que estejam afectados a uma tarefa, os agentes (da PM ou da PSP) não podem fazer mais nada.

O que está em causa, aqui, são:

1.º - As prioridades (iluminações de Natal em vez do estacionamento selvagem)

2.º - Os meios empregados (uma carrinha)

3. - A completa sensação de impunidade que estes condutores demonstram - e com toda a razão, pois sabem que os agentes que estão a tratar das luzinhas de Natal não os vão incomodar.

Depois, muitos agentes queixam-se de que a polícia não é respeitada.

Anónimo disse...

Bem... como não acredito que a carrinha levasse um único e solitário agente, deparar com situações dessas mesmo junto ao sítio onde estavam OBRIGATORIAMENTE devia levar um dos inúteis a actuar.

Carlos Medina Ribeiro disse...

As fotos foram tiradas com algum tempo de intervalo.

Como se vê nas imagens da "solução", num dos casos, "eles" estavam junto à Praceta João do Rio. No outro, já estavam mais a norte, quase a chegar à Praça do Areeiro.

A carrinha vermelha estava sensivelmente a meio caminho.

O jipe e o outro carro estavam mesmo ao pé da carrinha da PM (na 2ª situação).

Anónimo disse...

Que passará pelo espírito da senhora da última fotografia?

Que hipócrita e aldrabona conversa a que ouvimos de que Lisboa são as pessoas...

Raios os partam, é o que apetece dizer. Que sejam por todos abandonados e desprezados quando chegar o tempo da sua velhice.

Carlos Medina Ribeiro disse...

Ajudei a senhora a atravessar 'aquilo' (e tirei mais uma foto).

Não lhe notei qualquer revolta - e o problema está aí mesmo. O lisboeta já acha isso natural.

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Tenho inúmeras fotos semelhantes tiradas em Lagos, onde também ninguém se revolta.
E aí é pior, pois não faltam lugares, por todo o lado, e gratuitos!

Miguel Carvalho disse...

Ah bolas, já cheguei tarde. Eu tinha uma resposta para a pergunta do post: a polícia não percebe porque haveria de actuar.

Carlos Medina Ribeiro disse...

Acaba de ser afixado um post com mais 2 fotos deste local, tiradas esta tarde.