CDS questiona autarquia por que não pediu paragem das obras do último troço da CRIL - Por José António Cerejo-PUBLICO
António Carlos Monteiro considera contraditória a actuação de Sá Fernandes quando estava na oposição e a sua posição actual, no caso da CRIL, na zona da Damaia
Como é que se chegou a uma situação qualificada de "crime" e considerada "irreversível" por vários verea-dores da maioria da Câmara de Lisboa, sem que esta tenha feito o necessário para a evitar. Esta foi, no essencial, a pergunta que o vereador António Carlos Monteiro, do CDS-PP, dirigiu anteontem ao executivo, a propósito da obras do último troço da CRIL, na zona de Santa Cruz de Benfica e da Damaia.
"Queremos saber como é que se chegou a uma situação irreversível e por que é que o senhor vereador Sá Fernandes não mandou parar as obras por desconformidade com o estudo ambiental", afirmou.
Tomando como ponto de partida as notícias sobre as alterações ao projecto feitas no decurso das obras e que, segundo os moradores, violam a declaração de impacte ambiental (DIA), António Monteiro perguntou se a autarquia validou essas alterações e se também considera que a DIA não está a ser cumprida.
Visando directamente Sá Fernandes, enquanto responsável pelo Ambiente, questionou-o sobre o motivo pelo qual "não solicitou de imediato a paragem das obras", uma vez que "parece que a DIA não está claramente a ser respeitada", e que, "enquanto cidadão, nunca se coibiu de embargar obras". Um dos aspectos que podem indiciar esse desrespeito é o facto, reconhecido por Sá Fernandes, de as imagens divulgadas pela Estradas de Portugal (EP), há meses, nada terem a ver com o que está a ser feito.
Sá Fernanades disse ao PÚBLICO que logo após a posse deste executivo foi pedida uma reunião à EP, que se realizou na semana passada, e na qual ficou claro que, para a câmara, "o respeito pela DIA é imprescindível". Acrescentou não ter ainda elementos para dizer que esse documento, que fixa as condicionantes da obra, não está a ser cumprido, mas garantiu que "o assunto está em cima da mesa" e que "esta é a altura certa para o discutir". Na sua opinião "ainda é possível garantir" a solução das questões paisagísticas e de mobilidade, estando "a decorrer reuniões técnicas" com a EP.
António Carlos Monteiro considera contraditória a actuação de Sá Fernandes quando estava na oposição e a sua posição actual, no caso da CRIL, na zona da Damaia
Como é que se chegou a uma situação qualificada de "crime" e considerada "irreversível" por vários verea-dores da maioria da Câmara de Lisboa, sem que esta tenha feito o necessário para a evitar. Esta foi, no essencial, a pergunta que o vereador António Carlos Monteiro, do CDS-PP, dirigiu anteontem ao executivo, a propósito da obras do último troço da CRIL, na zona de Santa Cruz de Benfica e da Damaia.
"Queremos saber como é que se chegou a uma situação irreversível e por que é que o senhor vereador Sá Fernandes não mandou parar as obras por desconformidade com o estudo ambiental", afirmou.
Tomando como ponto de partida as notícias sobre as alterações ao projecto feitas no decurso das obras e que, segundo os moradores, violam a declaração de impacte ambiental (DIA), António Monteiro perguntou se a autarquia validou essas alterações e se também considera que a DIA não está a ser cumprida.
Visando directamente Sá Fernandes, enquanto responsável pelo Ambiente, questionou-o sobre o motivo pelo qual "não solicitou de imediato a paragem das obras", uma vez que "parece que a DIA não está claramente a ser respeitada", e que, "enquanto cidadão, nunca se coibiu de embargar obras". Um dos aspectos que podem indiciar esse desrespeito é o facto, reconhecido por Sá Fernandes, de as imagens divulgadas pela Estradas de Portugal (EP), há meses, nada terem a ver com o que está a ser feito.
Sá Fernanades disse ao PÚBLICO que logo após a posse deste executivo foi pedida uma reunião à EP, que se realizou na semana passada, e na qual ficou claro que, para a câmara, "o respeito pela DIA é imprescindível". Acrescentou não ter ainda elementos para dizer que esse documento, que fixa as condicionantes da obra, não está a ser cumprido, mas garantiu que "o assunto está em cima da mesa" e que "esta é a altura certa para o discutir". Na sua opinião "ainda é possível garantir" a solução das questões paisagísticas e de mobilidade, estando "a decorrer reuniões técnicas" com a EP.
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Uma pergunta minha:
Onde estava o CDS quando o movimento CRIL Segura iniciou a contestação?
Onde estava o CDS quando o movimento CRIL Segura iniciou a contestação?
1 comentário:
E o Zé, onde estava?
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