domingo, março 14, 2010

Privatizem-na, chiça!

Ver pormenores [aqui]
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COMO se sabe, o PEC prevê a privatização de umas quantas empresas, o que coloca as seguintes questões:

Se elas dão lucro, porquê vendê-las? E, se dão prejuízo, quem é que as vai comprar?


Mas a resposta, se calhar, é simples: uma empresa pode dar prejuízo sendo pública, e dar lucro na mão de privados. A EMEL está claramente neste caso - qualquer um enriqueceria só a receber 10% das multas que a EMEL não aplica aqui no meu bairro...

NOTA: Como os locais onde isso sucede são sempre os mesmos (e por demais conhecidos dos moradores), eu teria até muito prazer em levar os eventuais investidores, em visita-guiada, a esses locais de lucro garantido
... desde que me aceitassem como sócio!

5 comentários:

Anónimo disse...

Porque é que, em locais que toda a gente conhece, os fiscais assobiam para o ar ou atravessam para o outro lado da rua? Ou - pior ainda! - nem sequer entram nessas ruas?

Na realidade, e para passar a funcionar decentemente, a EMEL só precisaria de uns quantos inspectores, que andassem no terreno ver porque é que CERTAS MULTAS NÃO SÃO APLICADAS.

E não nos venham com a conversa da treta de que não há nada a fazer, pois esses casos são bem conhecidos, e meia-dúzia de processos de averiguações (ou disciplinares) a alguns fiscais era remédio-santo.

Ed

Anónimo disse...

E a conversa da "falta de meios" só teria lógica se a não-actuação fosse geral.

Há casos (bem conhecidos) em que não é isso que sucede. A EMEL, pura e simplesmente, não põe os pés em certos locais, embora actue nos outros, à volta.

Anónimo disse...

Eu também acho que quando começasse a espalhar-se a notícia de que havia incompetentes despedidos, a coisa melhorava.

Anónimo disse...

Mas se começam a despedir os incompetentes da EMEL... quem é que lá fica?

Anónimo disse...

Esses fiscais que "fecham os olhos" para não multarem não são incompetentes. São, até, bastante competentes, dentro dessa "especialidade".
A prova é que toda a gente vê o que eles não-fazem, e não lhes acontece nada.

Na sua maioria, os beneficiados são cafés, restaurantes, stands e oficinas de automóveis. Estão à vista de todos, assim como os "fiscais" que passam a assobiar para o lado.

Eu também acho que se a empresa fosse privatizada isso entrava nos eixos.