COMO se sabe, o PEC prevê a privatização de umas quantas empresas, o que coloca as seguintes questões:
Se elas dão lucro, porquê vendê-las? E, se dão prejuízo, quem é que as vai comprar?
Mas a resposta, se calhar, é simples: uma empresa pode dar prejuízo sendo pública, e dar lucro na mão de privados. A EMEL está claramente neste caso - qualquer um enriqueceria só a receber 10% das multas que a EMEL não aplica aqui no meu bairro...
NOTA: Como os locais onde isso sucede são sempre os mesmos (e por demais conhecidos dos moradores), eu teria até muito prazer em levar os eventuais investidores, em visita-guiada, a esses locais de lucro garantido... desde que me aceitassem como sócio!
Se elas dão lucro, porquê vendê-las? E, se dão prejuízo, quem é que as vai comprar?
Mas a resposta, se calhar, é simples: uma empresa pode dar prejuízo sendo pública, e dar lucro na mão de privados. A EMEL está claramente neste caso - qualquer um enriqueceria só a receber 10% das multas que a EMEL não aplica aqui no meu bairro...
NOTA: Como os locais onde isso sucede são sempre os mesmos (e por demais conhecidos dos moradores), eu teria até muito prazer em levar os eventuais investidores, em visita-guiada, a esses locais de lucro garantido... desde que me aceitassem como sócio!
5 comentários:
Porque é que, em locais que toda a gente conhece, os fiscais assobiam para o ar ou atravessam para o outro lado da rua? Ou - pior ainda! - nem sequer entram nessas ruas?
Na realidade, e para passar a funcionar decentemente, a EMEL só precisaria de uns quantos inspectores, que andassem no terreno ver porque é que CERTAS MULTAS NÃO SÃO APLICADAS.
E não nos venham com a conversa da treta de que não há nada a fazer, pois esses casos são bem conhecidos, e meia-dúzia de processos de averiguações (ou disciplinares) a alguns fiscais era remédio-santo.
Ed
E a conversa da "falta de meios" só teria lógica se a não-actuação fosse geral.
Há casos (bem conhecidos) em que não é isso que sucede. A EMEL, pura e simplesmente, não põe os pés em certos locais, embora actue nos outros, à volta.
Eu também acho que quando começasse a espalhar-se a notícia de que havia incompetentes despedidos, a coisa melhorava.
Mas se começam a despedir os incompetentes da EMEL... quem é que lá fica?
Esses fiscais que "fecham os olhos" para não multarem não são incompetentes. São, até, bastante competentes, dentro dessa "especialidade".
A prova é que toda a gente vê o que eles não-fazem, e não lhes acontece nada.
Na sua maioria, os beneficiados são cafés, restaurantes, stands e oficinas de automóveis. Estão à vista de todos, assim como os "fiscais" que passam a assobiar para o lado.
Eu também acho que se a empresa fosse privatizada isso entrava nos eixos.
Enviar um comentário