contra a degradação de Lisboa
Lembram-se de, há uns três ou quatro anos, um autocarro ter caído num buraco em Campolide, junto da estação de comboios? Foi um aluimento no Caneiro de Alcântara.
Agora foi este camião, na Infante D. Henrique. Foi uma (mais uma) conduta da EPAL que ruiu. Há dias, o presidente da junta de Alcântara, o meu amigo José Godinho, chamou a atenção dos poderes públicos para o perifo de inundações prováveis no próximo inverno, porque não se fazem os investimentos que deviam, quer nas condutas da água, quer nos colectores do saneamento.
Um dia destes, cai mais um bocado de Lisboa ao Tejo e ninguém dá por ela...
A CML e os grandes operadores de subsolo deviam entender-se de imediato para obviar esta contínua progressão do perigo.
A questão, acho eu, tem a ver com a falta de manutenção sistemática destes equipamentos. E o espaço público, de modo geral, está mal tratado. Há vários anos. E a coisa vai-se degradando também.
A CML e os grandes operadores de subsolo deviam entender-se de imediato para obviar esta contínua progressão do perigo.
A questão, acho eu, tem a ver com a falta de manutenção sistemática destes equipamentos. E o espaço público, de modo geral, está mal tratado. Há vários anos. E a coisa vai-se degradando também.
Mas aconteceu o imprevisível, para mim, na CML: à apresentação de uma proposta dos vereadores do PCP (veja-a aqui), um responsável não identificado do PS reagiu muito mal (ler aqui), o que originou uma resposta dura do PCP a essa «fonte do PS», como se diz na nota (pode aceder a ela aqui). É um cenário pouco recomendável. Lisboa precisa de mais do que isto: precisa que as pessoas se entendam no essencial, que as entidades se entrosem em programas de manutenção e que avida dos lisboetas e de quem aqui trabalha seja um pouco melhor em cada dia.
Mas assim não vamos lá.
É a minha modesta opoinião. Registo-a exactamente para ajudar como posso: escrevendo...
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