Lisboa parece estar no bom caminho. Mas, não acho que haja necessidade de um novo terminal de cruzeiros, muito menos entre o Terreiro do Paço e Santa Apolónia, não só porque a haver um novo, nada melhor que o construir a montante de Santa Apolónia, como pelo facto de já existirem em Lisboa duas gares marítimas (Alcântara e Rocha de Conde d'Óbidos - pretende-se que Alcântara-Mar se transforme num mega-armazém de contentores a céu aberto? ), bonitas, bem localizadas e passíveis de serem adaptadas aos paquetes de grande dimensão. Porquê e para quê um novo terminal?
Por outro lado, convém não esquecer a «lição do modelo Expo», ou seja, é bom para a cidade que a CML passe a deter jurisdição da frente rio, mas não pode ceder à urbanização desenfreada. A frente rio é para estar livre, permitindo o seu acesso e fruição pelas pessoas, e não para ser objecto de construções que atentem contra esse acesso, interfiram com o sistema de vistas da cidade e do rio, ou desvirtuem a malha urbana daquela zona da cidade.
1 comentário:
Entretanto, do autocarro de uma carreira que «frequento», via-se o rio ao fundo da Av. D. Carlos I. Desde há algum tempo, isso deixou de suceder. Algo tapa completamente essa visão. Só que ainda não fui lá perto para perceber exactamente do que se trata. Mas que aquilo é estranho, é.
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