Santana tinha telões gigantescos (ainda há uns quantos em circulação...) com promessas, publicidade enganosa (aquele das 'reabilitações em curso' no quarteirão do Mundial, por ex.), peneiras tontas (ex. aqueles com a figura do Marquês), que custaram uma pipa de massa e de nunca deu contas.
Esta vereação é mais modesta, chegando mesmo a ser deprimente os telões de propaganda espalhados pela Baixa: pequeninos, tímidos, não poluentes, sem panache. Mas propaganda, sempre. Já agora, quanto custaram?
1 comentário:
O problema não são propriamente os telões, o problema é o conteúdo destas obras, agora autorizadas, de adulteração da Zona Histórica, neste caso no Chiado. Desculpe que lhe diga, Santana fez algumas asneiras, mas não suspendeu o PDM na Baixa Pombalina, lançou a candidatura à UNESCO (agora abandonada)e até restaurou (sob direcção de Mafalda de Barros)centenas de edifícios (S.Bento, R. Madalena, Alfama, Bica, etc).
Para mim, o essencial é defender Lisboa e promover o bem estar dos lisboetas, portanto independentemente de quem está no poder na Câmara. E o tamanho dos telões é uma questão menoríssima, face à bárbara destruição a que Lisboa está a ser sujeita.
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