Os 'pontos' dos ecopontos
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ONTEM, na Quadratura do Círculo (e a propósito do apoio de Carvalho da Silva a António Costa - e não a Rúben de Carvalho, do seu partido), José de Magalhães defendeu que o importante, nas eleições de Lisboa, no próximo domingo, é o voto-útil para derrotar Santana Lopes..
10 comentários:
Concordo.
Um exemplo: o folheto de propaganda eleitoral da «minha» JF, reeleita, é de grande criatividade mas de pouca utilidade.
Eles nem resolvem nem se parecem importar muito com o desleixo e a bagunça visíveis por todo o lado, mas pretendem a «criação de uma imagem de marca para a freguesia», a «criação do gabinete do cidadão» (mas não deveria ser o próprio atendimento da JF um gabinete do cidadão?), a «realização de foruns temáticos» (sem mais pormenores), a «criação de ateliês e workshops» (idem).
Caro Medina
Discordo consigo desta vez. Pode vir A, B, C ou D para o poder, mas os municipes são os mesmos
Se eles não querem ser asseados, ter brio na cidade, mantê-la limpa e disciplinada, não há volta a dar.
Já lhe ocorreu que isto é uma causa perdida?
Se os municipes gostam de viver com carros nos passeios, em 2ª e 3ª fila, ecopontos a transbordar, por mim... já dei para este peditório.
Perdão, mas não me parece que os munícipes, por muita falta de cidadania que demonstrem, sejam responsáveis pelos ecopontos a transbordar.
Estas fotos não estão aqui por acaso (no meio de inúmeras que tenho).
Repare-se em alguns pormenores:
Em todas há carros estacionados, impedindo o acesso às viaturas de recolha, sem que EMEL, PM ou PSP os punam.
A de cima, à esquerda, mostra o ecoponto amarelo a transbordar.
Em todos os casos, são perfeitamente identificáveis as lojas que ali colocaram o lixo.
De passagem: na de baixo, à esquerda, vê-se a habitual cena da camioneta do talho a descarregar em cima do passeio...
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Além disso, para que uma infracção ocorra, é preciso que haja quem a cometa e que a deixe cometer.
Para a 2ª função, a comunidade paga o ordenado a largos milhares de indivíduos. Esse trabalho de repressão é feito mal e porcamente, e não se vê qualquer indício de que vá melhorar.
Ver (precisamente acerca disso e desses locais), o 'post' acabado de afixar - sobre a total demissão das autoridades nessa zona de Lisboa.
Pois já não sei se são os municipes ou não. Por mim, nunca deixaria o lixo para aumentar a javardice.
Ainda hoje vi um bidé e uma sanita junto a um ecoponto....
A malta é que sabe em que cidade quer viver.
NOTA: A Rua Anibal Bettencourt junto ao ISCTE/ICS há um monte de carros no passeio.. com cartõezinhos de pessoal da Camara Muncipal...que não percebe que os passeios não são nem da CML nem da EMEL nem dos carros.
mas não me maço mais. Que se amanhem todos
Em
http://passeiolivre.blogspot.com/2009/10/uma-quest.html
documenta-se uma terra onde TODOS se dão muito bem com o estacionamento selvagem (apesar de haver inúmeros lugares de estacionamento, vagos e gratuitos, por todo o lado):
Peões, automobilistas, polícias, autarcas, comerciante... e até turistas - todos colaboram no caos.
Caro Medina
Não se ande a maçar. Estão todos bem uns para os outros.
O melhor é tratar da vidinha como os outros: despejar o lixo no contentor em vez de o guardar em casa à espera do dia certo, deixar o carro onde calha, levar os cães a deixar trampa em todo o lado, abandonar carro em 2ª fila, ligar os piscas.. só comportamentos que nos facilitam a vida.
Pelo contrário, andar a lutar contra o vento só dá chatices e voltas ao quarteirão :)
Neste preciso momento, acabei de chegar da rua.
Está lá "tudo", desde o lixo no chão (junto ao ecoponto da R. Conde de Sabugosa) até à camionete do talho (na Frei Amador Arrais) a descarregar em cima do passeio...
E, um pouco a sul, à porta da AML, o habitual carro da PM estacionado no local assinalado com Paragem Proibida...
Eu não lhe digo??
Não se ande a maçar. Já pensou "mudar de ramo?? :)
Constuir aquários ou assim??
Vá por mim:)
Sim, de facto, "trata-se de uma luta perdida".
Há, em tudo isto, um pouco do mesmo fenómeno que faz com que os eleitores dêem grandes maiorias a candidatos a contas com a Justiça.
No fundo, um país ordenado é algo que não tem atractivos para o cidadão-comum - que, se vir a polícia a intervir, se coloca de imediato ao lado do infractor.
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