sábado, dezembro 26, 2009

O caos em roda livre - Homenagem a quem faz e a quem deixa fazer

Av. João XXI, junto à Av. de Roma
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Como se já não bastasse a paragem da Carris estar sempre atafulhada de carros (obrigando os autocarros a ocupar uma das faixas de rodagem), a imagem documenta um novo nível de caos e impunidade: a ocupação, por um par de automóveis e uma carrinha, de uma faixa de rodagem, levando os autocarros a usar a outra, bloqueando completamente a avenida
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Sem comentários
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ENQUANTO nos apregoam (e muito bem!) as vantagens dos transportes públicos (nomeadamente na poupança de energia e na luta contra as emissões de CO2), é assim que eles são acarinhados em Lisboa (e já não falamos do que se passa nas faixas BUS, invariável e impunemente invadidas por transportes particulares).
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Estas duas fotos (tiradas na mesma zona e com poucos minutos de intervalo) não mostram nada que não se conheça, pelo que só têm interesse quando completadas com uma terceira. Alguém adivinha porquê, ou o que ela documenta?
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Actualização: a resposta pode ser vista [aqui].

3 comentários:

Anónimo disse...

Acho que documentará a passagem de uns personagens, a pé, de segway, ou de carro, que não se percebe porque nada fazem quanto a estas desvergonhas.

Mas, pensando bem, isso também não é nada que não se conheça.

Carlos Medina Ribeiro disse...

(Ver a "actualização" feita ao 'post').

Anónimo disse...

Depois de muito reflectir, cheguei à conclusão de que a culpa não pode ser do Costa.

De facto, não pode ter sido esse sujeito que prometeu repetidamente acabar com o estacionamento irregular, selvagem, em segunda via: só pode ter sido um sósia, algum comediante que por ele se fez passar, ou coisa assim.

E isto porquê? Porque não há desculpa para a situação ter manifestamente piorado: não se deve à crise internacional, ao Madoff, ao BPN, à deslocalização de empresas, ao desemprego, às mudanças climáticas, etc, etc.

Donde, uma pessoa responsável e que se diz poderá suceder a Sócrates teria a suficiente vergonha na cara para não faltar tão flagrantemente a uma insistente promessa.

Não, a culpa não é do Costa. Eu acredito.