Por Manuel João Ramos:
Vale a pena ouvir as declarações de Mário Mendes, Secretário-Geral da Administração Interna, no final de uma entrevista na SIC Notícias sobre o arquivamento da averiguação do Ministério Público à sua co-responsabilidade na colisão da Av. Liberdade em 27 Novembro 2009. À pergunta do jornalista Mário Crespo sobre se teria induzido o motorista a conduzir em velocidade excessiva, o "super-polícia" responde:
- "Nunca o faria, nunca o fiz, nunca o fiz, e... creio que nunca o faria, nem nessas circunstâncias nem em quaisquer outras".
No entanto, o despacho de acusação do DIAP é claro: o veículo seguia em marcha urgente pela Av. Liberdade à hora de ponta porque o magistrado a ordenara.
E já agora: se o magistrado confessa não ter qualquer recordação do dia em que se deu a colisão ("Aquele dia é como se não tivesse existido"), como pode afirmar peremptoriamente que não induziu o motorista a circular em velocidade excessiva?
5 comentários:
Não me parece necessário ir buscar o argumento de ele afirmar não se recordar do que aconteceu nesse dia.
É óbvio e evidente que quem vai num automóvel, em plena Avenida da Liberdade, a mais de 120km/h, a não ser que tenha perdido a consciência se apercebe de que não vai a 50km/h.
E também não é crível que o motorista fosse a fazer isso por sua alta recreação e se recusasse terminantemente a reduzir a velocidade.
O que há manifestamente é DESVEGONHA.
DESVERGONHA
Cobardia mais baixa que o cú da cobra....é a minha nodesta opinião !
Nem sei porque ainda nos espantamos com estas coisas..
E é a esta gente que foi confiada a segurança do meu país...
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