sexta-feira, julho 30, 2010

E se os privatizarem, adianta alguma coisa?

Carta para a Av. da Igreja (CP 233),
entregue na Av. de Roma (CP341)
.

JÁ NEM estranho: uma ou duas vezes por mês, sou brindado com correspondência que não é para mim; suponho que, inversamente, alguma da que me é dirigida vá parar a outro lado. A maior parte das vezes, trata-se de erro de andar mas, mesmo assim, as consequências podem ser graves, nomeadamente quando aquele em cuja caixa de correio a correspondência é colocada está desocupado - devido a férias ou mesmo devoluto.

Os casos mais incríveis de que me recordo foram declarações para IRS (destinadas a pessoas de outros prédios) e - como já aqui contei - um Aviso Registado (!!) de uma convocatória de um tribunal, endereçada a um vizinho três andares acima do meu.
Agora, a incompetência subiu um furo: recebo correspondência que nem sequer é para a rua onde resido... Que diabo! Nem os Códigos Postais (tão diferentes, neste caso - 233 e 341) ajudam a evitar erros grosseiros como este?!

Dantes, ainda me dava ao trabalho de reclamar por escrito. O mais desesperante é a noção de que isso de nada adianta.

7 comentários:

Anónimo disse...

Nos últimos tempos também já me aconteceram coisas do género.

E agora, coisa que nunca tinha contecido, há por dia MAIS QUE UM CARTEIRO a deixar correio no prédio onde moro.

E não é um de manhã e outro à tarde, é separados por pouco tempo, e a correspondência é do mesmo tipo.

Que razão poderá explicar isto?

Carlos Medina Ribeiro disse...

Relembremos que o "envio pelos CTT" é uma das modalidades previstas para cobrança das portagens nas futuras-ex-SCUT...

Anónimo disse...

Se calhar é isso, já contrataram pessoal a contar com a distribuição dessas multas, a partir de 1 de Julho (eh, eh), e agora não sabem o que lhe hão-de fazer.

Carlos Medina Ribeiro disse...

Acabei por me encher de pachorra e reclamar novamente, por escrito...

Agora, é só aguardar a resposta "chapa 3"...

Anónimo disse...

Se os erros se repetem muitas vezes o melhor mesmo é deslocar-se à sua estação e tentar falar directamente com o Chefe de Estação.
Um dos problemas que tem surgido deve-se a existência de pessoas contratadas para fazer o trabalho de carteiros temporariamente mas que não são mesmo carteiros... e são usadas para a distribuição das cartas empresariais. Parece que sai mais barato do que contratar carteiros mesmo.

Carlos Medina Ribeiro disse...

Sim, fui MESMO à estação e expus o problema pessoalmente (além de entregar a reclamação escrita).

Disseram-me que escrevesse ao provedor do Cliente dos CTT.

Anónimo disse...

Pois , o problema e mesmo o que refere o anônimo , gente de fora subcontrtada a prazo que vem fazer serviço sem perceber nada do assunto. Políticas que não se entendem , o barato que sai caro. Ou então propositado para a privatização ficar mais em conta. Criminoso.
Afonso Lima.