esta foto do D.N. lembrou-me essas e outras estórias. Despejávamos o lixo, sem qualquer sacos, que eram raros, de todo o prédio do nosso caixote do lixo para um caixote maior, que muitas vezes vertia e alimentava matilhas de cães vadios, que eram caçados por equipas municipais diariamente.
O padeiro ia todos os dias deixar-nos o pão à porta antes das 7 da manhã.
Ovelhas vinham pastar até ás Avenidas Novas e ao Saldanha e no Natal bandos de perus visitavam a cidade. Iamos até ao Jardim Zoologico ou ao Estádio de eléctrico, que já não chegava ao Rossio, talvez culpa do metro, ou melhor do milimetro, onde as sardinhas em lata pareciam à larga.
Não havia covid mas as doenças mortais exterminavam centenas, milhares de pessoas. As vacinas tinham chegado à pouco, muito pouco tempo....
Este burrinho trouxe-me memórias....
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