Embora já se suspeita-se ontem foi anunciado, com pompa e circunstância que iremos durante 15 dias receber uns 800 ou 1000 trogloditas das equipas de futebol (8 x 100 por equipa), para as finais de um torneio.
Tal foi apresentado como se fora a maior vitória da pátria desde a mítica e mitológica Aljubarrota.
Tenho as maiores dúvidas e penso que teremos muito covid com esses ditos, vindos de países onde o vírus continua e continuará imperante.
Mas poderá ser que com os péssimos dados que vamos tendo ainda desistam, com receio de escaparem de uma para se meterem noutra.
Acho ridículo que se tenha parado o país para os cromos do costume dizerem os disparates do costume, sendo que não nos vai adiantar nada para o nosso ego, mas vai beneficiar as multinacionais hoteleiras e quejandos.
Em vez de se pensar e estruturar um plano que dê vida ao território, invista na recuperação das riquezas do nosso país e da península, que se tem que articular, voltamos a mais do mesmo, turismo à pato bravo, e, ou em massa (até um dos charters chegar cheio de contaminação).
Parar para pensar, alterar o paradigma e criar bases de sustentabilidade para o futuro não passa pelas cabeças que continuam a funcionar com moedas quais slots.
Não, não é bom para Portugal hospedar esta treta. Não, nem todos os portugueses, aliás poucos estão satisfeitos.
Mas os partidos desapareceram, a oposição não existe, o governo é a nova situação e
temos todos os dias recordações do cabeça de abóbora. Que mudou de nome, mas continua a morar em Cascais.
Que tristeza.
Nota P.S.:
No dia seguinte a ter escrito esta ouço Paulo Baldaia numa crónica magistral:
https://www.tsf.pt/programa/a-opiniao-de-paulo-baldaia.html
só faltou falar nos três estarrolas!
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