segunda-feira, junho 01, 2020

Este era o último de uma enorme pilha de livros, a ler ou um pouco lidos (este mais ou menos pela metade!) que se acumulavam, pilha essa que tinha quase meio metro....
Nestes dias, que prosseguem, animados por telefonemas para marcar reencontros, sujeitos às anormalidades do tempo, dos vírus reais ou imaginários em que andamos atolados volto a esta leitura.
Julgo que este livro de 2004 andou comigo quando percorri o país em sessões de militância ambiental e foi ficando, iluminando algumas conversas.
Hoje tenho um maior encaixe e consigo empatizar mais com algumas formulações que então me pareceram muito irrealistas e fora do senso comum, na linha místico profunda.
Sabe-me bem, agora que também estou fora e à frente de muitas das actuais lutas perceber a importância do cultivo do eu e de como esse é tudo, a natureza, a terra viva.
vamos seguir caminhando, e que o céu não nos caía na cabeça.

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