Já deixei de gastar tempo e bits a tirar fotografias junto ao Frutalmeidas, na Av. de Roma, pois as imagens são sempre deste género - e isso dia após dia, seja qual for a versão do Código da Estrada que esteja em vigor, seja qual for o partido que tenha a maioria na CML, e sejam quais forem as competências da EMEL.
Por isso, quando o assunto vem à baila (v. post anterior), apenas tenho de ir ao arquivo do computador e fazer Copy/Paste...
9 comentários:
Estacionar legalmente custa, nesta zona, 25 cêntimos/15 minutos.
O que é que leva esta gente a querer arriscar uma multa que é mais do que 100 vezes superior?
Apenas a noção de impunidade?
Se calhar é mais do que isso, pois fazem o mesmo ao sábado à tarde, aos domingos e feriados, quando o estacionamento, ali à volta, é abundante e gratuito.
Se calhar é mais do que isso, pois fazem o mesmo ao sábado à tarde, aos domingos e feriados, quando o estacionamento, ali à volta, é abundante e gratuito.
Exactamente, Medina Ribeiro.
Constato o mesmo em diversos lugares.Hábito, vício? não se compreende.
ISABEL
Mesmo com as novas atribuições, a EMEL, "logicamente", só actua nas horas (e dias) em que os parquímetros são pagos.
Como a DT da PSP e a P. Municipal fazem o que se sabe, aí temos uma nova moda:
A lei em part-time!
Eu deixava as matrículas visíveis para ver se, pelo menos, se envergonhava estes cretinos.
Eu já me deixei de fotos.
Quando posso pergunto ao condutor porque é que estacionou o carro, ilegalmente, no meu passeio. Sim, porque sendo o passeio de todos também é meu...e na maior parte dos casos resulta.
Quando não há condutor...há bilhete. Uma vez que uma das principais desculpas é "não haver mais lugar", deixo sempre uma hipotese - bastante plausivel - de ele poder enfiar a sua viatura num sitio que ele bem sabe...
Estou fartinho.
A sugestão dada por José Almeida no final do seu comentário, também aparece na crónica seguinte.
O pior é que tem mais de 5 anos e tudo continua na mesma - ou pior...
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«Vais de carrinho!»
Há um jovem que, todos os dias e ao pé da minha casa, estaciona impunemente o seu carro em cima do passeio, tendo o requinte de o fazer na passagem de peões. Por causa disso, assisti recentemente a uma cena confrangedora: um idoso, de cadeira de rodas, pretendia passar e não podia.
Juntaram-se muitas pessoas, gerou-se burburinho, e eu ofereci-me para chamar o reboque. Mas o paraplégico opôs-se: «Não se incomode, cavalheiro. O idiota há-de aparecer». Não me conformei, argumentando que pelo menos os famosos «bloqueadores» tinham ali uma boa oportunidade de fazer justiça!
Estávamos nisto, quando o dono do carro apareceu, a correr, falando ao telemóvel; entrou rapidamente, bateu com a porta e ligou o motor. Mas as pessoas rodeavam-no e ele apercebeu-se de que não ia poder sumir dali facilmente. Deitou então a cabeça de fora e desabafou: «Que diabo! Eu venho aqui todos os dias e tenho de meter o carro em algum lado!».
Nessa altura, o homem da cadeira de rodas, com um vozeirão de que ninguém o julgaria capaz, explodiu: «E porque é que não o metes no **?!».
No dia seguinte, à hora do costume, o jovem apareceu e estacionou no sítio habitual. Mas, desta vez (lá deve ter meditado...) trazia um mini...
CMR - "EXPRESSO" - "Carta Branca", 28 Set. 2002
Tem de ser.
Sabe, uma das coisas que me aborrece profundamente é precisamente quando estacionam em passadeiras ou lugares para deficientes.
Já percebi que a população muitas vezes perdoa este tipo de acções - ou porque não há mais lugares ou porque não estão para se chatear - mas se pensarmos em quem realmente precisa - e mencionou, muito bem, um idoso de cadeira de rodas - temos desde logo um bom motivo mais do que válido.
O tempo da boa educação já lá vai...
Pois... Já por várias vezes me enervei com situações dessas.
Porém, para meu espanto e desespero, a maior parte das pessoas - mesmo peões! - apoia o prevaricador.
Agem assim, evidentemente, porque fazem o mesmo quando chega a sua vez...
A minha avó com 85 anos quase todos os dias naquele local tem de ir para o pavimento com o perigo de ser atropelada. Ontem quase que andei à porrada com o tipo que ali parou o carro, um Mercedes, um empreiteiro novo-rico, claro...
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