terça-feira, outubro 13, 2009

Vandalismo de Estado na Sé?






Operação de "restauro" ... em curso na Sé de Lisboa, sob a batuta "especializada" da Direcção-Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo. Ou dão explicações rapidamente, ou é caso para pedir a demissão de tão eminentes responsáveis.



Fotos: GCS

10 comentários:

Anónimo disse...

Perante a documentação fotográfica, as explicações serão difíceis. Só se forem do género "os trabalhos foram adjudicados unicamente pelo critério do preço mais baixo".

José disse...

Alguém dos que faz queixa aqui percebe alguma coisa de restauro? Eu só estou a ver pedra antiga a ser substituída por um material que reproduz o traço original das pedras. Até tem uma cor diferente para se diferenciar o novo do antigo. Um curso e a suposta sensibilidade pelo património não justificam estas reacções pueris. O autor do blogue investigou sobre a empresa q faz o restauro? Ao isso já é muito trabalho?

Anónimo disse...

É pena que estes casos se verifiquem em mais locais, restaurar sim mas de acordo com regras.

Anónimo disse...

Vá...A MESMA SITUAÇÃO VERIFICA-SE NA SÉ DO PORTO,CONTUDO PARTILHO DA OPINIÃO DO JOSÉ;CONVÉM INVESTIGAR A EMPRESA QUE ESTÁ A PROCEDER COM O RESTAURO.

CORDIAIS SAUDAÇÕES.

Já Investiguei disse...

A empresa chama-se «Às Três Pancadas».

Anónimo disse...

Este post é enganador, faz parte deu ma estratégia de contra-informação por parte de um sector do Ministério da Cultura.Então e o Igespar?
Quase que adivinho o que vão dizer.
E o que fizeram (Igespar e o representante do Bloco de Esquerda para o património) no que diz respeito às barragens projectadas pela Iberdola?

FLV disse...

Este Post devria ser mais esclarecedor.
Se o restauro/recuperação for identificavel e reversível, tal como preconizado na Carta de Cracóvia e seguintes, para já e pelo que se é dado aver não me parece um grande acontecimento.
O interessante é tentar saber se onde se enquadra esta acção: numa campanha de restauro global do monumento, num arranjo só para turista ver ( ou a pretexto de eleições), numa estratégia pontual paliativa, quem coordena, quem fiscaliza...e sobre o clautro, aquele estaleiro que nos cobre de vergonha?...Isso é que seria interessante tentar saber o que se passa, o que se pretende, o que foi lá descoberto...

Anónimo disse...

Já alguém ouviu falar da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais?
Foi extinta em 2007 e alguns dos seus melhores técnicos andam por aí, provavelmente desaproveitados enquanto se cometem estes atentados ao património.
Quando será que no Estado se volta a implantar a meritocracia?

Paulo Ferrero disse...

Ao desconhecimento do IGESPAR, junta-se o da Direcção-Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo, aqui. Parece que a obra é obra dos cónegos, o que diz tudo sobre o estado da nação. E agora? Ninguém tem responsabilidades? Bom, talvez seja de bom tom apresentar queixa a ICOMOS, etc.

Anónimo disse...

Querem mais desgraças patrimoniais em Lisboa?? Então tentem saber o que se está a passar no edifício em obras no Largo do Contador Mor com a Rua das Damas! No local onde ficava o antigo Paço de Sto. Eloi!! Que foi o Paço de D. Leonor, esposa de D. Manuel!! E que aí fez obras de vulto!! Que o Terramoto poupou e que agora está em risco de ser definitivamente apagado da da estrutura arquitectónica de Lisboa!! Pobres portais manuelinos... Que triste a insensibilidade dos promotores!! E o medo das autoridades... Enfim...