Esta foi a forma encontrada pelo padre João Nogueira para dar visibilidade à luta que vem travando já lá vão 12 anos. Em causa está não só a degradação do imóvel na Travessa de Estêvão Pinto, mas também o facto de o Ministério das Finanças recusar restituir gratuitamente ao Patriarcado de Lisboa a igreja que foi confiscada pelo Estado três dias depois da implantação da República.
"Há cem anos que este templo pede que se faça justiça e há cem anos que não é feita", disse o prior de Campolide durante a sua homilia, na qual teceu fortes críticas à atitude do ministério de Teixeira dos Santos, que acusou de "hipocrisia". "Achamos que o Estado que nos tutela, sendo uma pessoa de bem, não pode lucrar com um imóvel que roubou", constatou João Nogueira.
É um bem do povo e devia ser dada mais assistência à sua conservação", afirmou Mário Rodrigues, enquanto a sua esposa lamentava o desleixo do Governo, que "tem tantos prédios a cair e deixa a cidade feia".
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