A impunidade de quem faz, a coberto da incompetência de quem deixa fazer - as duas faces deste vergonhoso ex-libris de Lisboa
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ESTA foto, tirada há poucos dias, é, no essencial, igual a outras (ver aqui); e a questão que suscita também não é nova: porque é que nem o Estado nem a autarquia se mostram minimamente interessados em cobrar (com a eficácia que é da sua obrigação) a importância de multas correspondentes a estes comportamentos - que, só à conta do que vejo da minha janela, davam para pôr as contas públicas em ordem?.
Não percebem que fazem a figura tonta do mendigo que acha que dá muito trabalho estender a mão... sendo preciso meter-lhe o dinheiro no bolso?!
3 comentários:
Estas situações só existem porque, a par de quem FAZ, há quem DEIXE FAZER.
Assim, também se poupava muito dinheiro pondo no olho-da-rua os inúmeros fiscais e polícias que fecham os olhos - até porque os sítios onde isso sucede são bem conhecidos e sempre os mesmos. Este, por ser em plena Av. Almirante Reis, é apenas um dos mais escandalosos.
R. Frei Amador Arrais (junto ao Frutalmeidas), R. Infante D. Pedro (junto ao Hotel Roma), Praça do Chile (junto ao Chimarrão), R. Passos Manuel (junto à Portugália), etc. são apenas alguns dos muitos locais de Lisboa onde a impunidade do estacionamento em cima do passeio é mais escandalosa - porque é sistemática e está bem à vista de toda a gente.
Essa impunidade coincide com o facto de que, quem colocou os pilaretes, se esqueceu de os pôr nesses locais. Há cada coincidência!
Se calhar pensam que fazem de nós parvos, mas o dramático é que nada podemos fazer.
Estas e outras javardices continuam a céu aberto e não há quem lhes ponha um fim.
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