QUANDO EU ERA MIÚDO, havia três ou quatro esquadras da PSP num raio de 500 - 1000 metros. Em caso de necessidade, telefonava-se para uma delas e, apesar de não haver telemóveis, nem radio-telefones nem motos nem carros-patrulha, passado pouco tempo lá aparecia um agente, a pé, que, se não conseguisse resolver o problema, levava o pessoal para a esquadra...
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Mais tarde, houve quem achasse por bem acabar com essas esquadras, criando as 'super'. Depois, descobriu-se que a ideia não fora brilhante. E assim andamos, de experiência em experiência, como não podia deixar de ser numa terra cujo desporto predilecto é inventar a roda.
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Quanto aos últimos acontecimentos, viemos a saber que a Quinta da Fonte, apesar de ter mais de 5000 pessoas, não tem uma esquadra... por falta de verbas. A Quinta do Mocho, que hoje é notícia pelas piores razões, já teve polícia... mas tiraram-na!
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Assim, agora, quando há problemas graves de ordem pública nesses e noutros locais, discute-se quanto tempo a polícia demorou A CHEGAR.
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Pois é... Mas, salvo melhor opinião (e como o crime, além de ser reprimido, tem de ser prevenido), a polícia é para ESTAR, não é para CHEGAR.
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É caso para dizer que CHEGAR não CHEGA...
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