sábado, outubro 31, 2009

No seguimento do 'post' anterior

NÃO SE PENSE que eu estava a criticar o agente da PSP que referi no post anterior. Na realidade, quando eles são requisitados para fazerem determinados serviços, não estão autorizados a fazer mais nada. Um caso típico é o que se passa na esquina da Av. de Roma com a Av. João XXI (na foto), onde há sempre um polícia de serviço à ourivesaria:

Mesmo ali ao lado, os carros estacionam na paragem da Carris sem que eles intervenham - ou façam um sinal, sequer.
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Há um par de anos, na Av. de Berna (à porta da Embaixada da R. P. de Moçambique), perguntei ao agente que lá estava de serviço porque é que não fazia nada em relação a um carro que acabava de estacionar em cima do passeio, mesmo "nas suas barbas".

Deu-me uma explicação curiosa: os agentes da DT da PSP tinham ordens para deixar a repressão do estacionamento selvagem ao cuidado da CML!
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NOTA: Acerca deste problema, ver o texto Segurança Especializada - [aqui].

1 comentário:

Anónimo disse...

Requisitados, em certos casos, deve querer dizer que são pagos pelos estabelecimentos a cuja porta estacionam.

Com que resultados é que me parece mais difícil de entender. Não só normalmente esses estabelecimentos já dispõem de seguranças, como, num caso de roubo planeado por "profissionais", a presença de um agente será facilmente neutralizada.

Já houve uma galeria de arte junto a onde moro. Lembro-me que estava aberta aos sábados até relativamente tarde, e lá tinha um agente, normalmente do outro lado da rua (que é relativamente estreita). Acredito que pudesse ser de alguma utilidade se alguém provocasse alguma pequena desordem. Mas, um ou dois assaltantes poderiam com facilidade encarregar-se dele enquanto outros da mesma pandilha fariam o que quisessem, tal e qual como se ele lá não estivesse.

Isto digo eu, que destes assuntos entendo o que entende um leigo.