AS TELEVISÕES têm estado a dar imagens das inundações de hoje, em Lisboa, algumas delas da Rua das Portas de Santo Antão. É um bom pretexto para relembrar a imagem de cima (foto de 3 Ago 10), e completá-la com a de baixo (foto de 22 Out 10). Repare-se como "quem de direito" reparou a caleira: atulhando-a!
E - entre quem faz e quem deixa fazer - ninguém vai preso?!
E - entre quem faz e quem deixa fazer - ninguém vai preso?!
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Alguém conhece um advogado que me ajude a processar os responsáveis por estas situações? Ou estaremos condenados, eternamente, a desabafar em jornais, rádios, TVs e blogues, sem que haja, verdadeiramente, a punição exemplar dessa gentinha?
5 comentários:
Ora, Lisboa precisa é de eventos, festas, foguetório.
Ah, e de ciclovias...
Hoje, fazendo "zapping", era possível ver, nuns canais, as inundações de Lisboa ao mesmo tempo que, na SIC-N, António Costa perorava n' «A Quadratura do Círculo».
Bem sei que o programa foi gravado antes, mas a cena acabava por ser simbólica: a ideia que eu tenho é que A.C. gasta muito mais tempo nesses assuntos do que a tratar dos VERDADEIROS problemas que nos infernizam.
Há sempre aspectos positivos: houve ruas que, vá lá, ficaram lavadas.
A propósito:
http://inimigo.publico.pt/Noticia/Detail/1463429
Em casos como este (o atulhamento de caleiras essenciais para o escoamento da água numa zona histórica sensível), os responsáveis são perfeitamente identificáveis.
E refiro-me a quem FAZ e a quem DEIXA FAZER, evidentemente.
Ainda neste exemplo, a manutenção do pavimento da Rua das Portas de Sto. Antão é da responsabilidade de (...), cujo chefe está bem definido - tem nome e funções.
Essa pessoa (seja lá ela quem for) tem de ser 'chamada à pedra' e responsabilizada (disciplinar e até civilmente) pelos prejuízos REAIS E AVULTADOS que a sua acção (ou inacção) provocou e, se nada for feito, continuará a provocar.
Vendo a real extensão dos estragos, a questão colocada por mim no 2.º parágrafo do post dá vontade de rir!
Este escândalo das inundações assume proporções de crime público, de negligência continuada a que não sei quem lhe poderá pôr cobro algum dia.
E é a ideia de que "não há nada a fazer" que é aflitiva.
Como brinde, a hipótese de, um dia, António Costa suceder a Sócrates (podendo vir a governar o país - depois da autarquia) é, pura e simplesmente, ATERRADORA!
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