domingo, outubro 31, 2010

Receita para a receita

Av. da República, em Lisboa, no mês do Centenário da dita
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TERMINADAS as negociações entre Eduardo Catroga e Teixeira dos Santos, este já foi dizendo que o acordo alcançado implica uma redução de receita - o que quer dizer que essa falta será corrigida da única forma que os governos conhecem: aumentando um imposto qualquer...

Mas aqui lhe deixo uma sugestão melhor: quando um dia encontrar o seu colega da Administração Interna, recorde-lhe que é ele, Rui Pereira, quem manda na PSP, pelo que talvez seja a pessoa indicada para pôr os agentes das Divisões de Trânsito, por esse país fora, a fazerem aquilo que se espera deles - é que uma semanita de trabalho (nem sequer demasiado cansativo) permitiria obter muito mais dinheiro do que aquele de que o Estado carece para controlar o défice.

2 comentários:

Anónimo disse...

Infelizmente, os buracos são tão desmesurados que não ia haver em Portugal carros em contravenção que chegassem.

Só o que agora veio a público é de cerca de 2 mil milhões de euros (!)

A não ser que as multas fossem "praí" de mil euros cada...

Carlos Medina Ribeiro disse...

O que está em causa é a simbologia da acção (e não o valor propriamente dito):

Milhares e milhares de automobilistas, em todo o país, mostram-se dispostos a pagar coimas (que facilmente chegam aos 150 euros, como são quase todas as da EMEL - mesmo sem bloqueio nem reboque) pelo privilégio de poderem estacionar ilegalmente.

A pergunta que se coloca é:

«Porque é que o Estado não vai buscar esse dinheiro»?

E porque é que eu tenho de pagar pelo dístico de residente, enquanto quem me obstrui o passeio não paga nada?

E porque é que temos de pagar 14 meses de ordenado por ano a fiscais que não fiscalizam e a agentes que não multam?!