Amêndoas da Páscoa

Mais do que ter cuidado na forma e velocidade a que se mastigam estas arqui-inimigas dos dentes, e super-amigas dos odontologistas, há que o ter quanto ao tipo de amêndoa, de que modo as compramos e onde. Assim, e pouco me importando para a publicidade, aqui ficam algumas dicas para quem, como eu, seja viciado nelas:

Amêndoa tipo francês: a melhor continua a ser a da Confeitaria da Ajuda (CA, para os amigos), sobretudo em pacote (vá-se lá saber porquê). Fora dos supermercados, é mais cara mas é muito melhor: é espalmada e o miolo não tem comparação.

Amêndoa de sobremesa: a melhor de todas é/era a da Versailles, de fabrico caseiro, e tinha duas variedades, uma com cobertura de chocolate, outra de canela. Eram metidas em pacotes de papel pardo. Hoje, é raro produzirem a variedade de chocolate e os pacotes são de papel de embrulho. Mas, dada a concorrência, ainda valem o preço e o atendimento massificado.

Amêndoa de sobremesa com cobertura de caramelo: a única é a da Cafélia (Av.Roma), que se esgota num ápice, e que vale a espera na bicha que vai para o passeio, por causa do atendimento moroso, mas personalizado. Venda ao kilo.

Amêndoa exótica (cobertura de mascarpone, prata, de cacau, etc.): variedades infindáveis, de grande qualidade, na Casa Pereira (Rua Garrett). Valem o preço, apesar de só terem um funcionário simpático. Venda ao kilo. Único senão: não há cartões.