Afinal, sempre era verdade a nota de há dias: sempre estão a arrancar as obras de recuperação do Jardim do Campo Pequeno, cuja efectivação, recorde-se, além de começar com um ano de atraso sobre a inauguração da praça de toiros, foi por mais de uma vez descartada pela Soc.Reabilitação do Campo Pequeno como sendo da responsabilidade da CML, o que não é, de facto. Uma boa notícia, até aqui.
Mas a coisa começa mal: anuncia-se o abate de 97 plátanos, o que significa que 1/3 das árvores existentes daquela magnífica espécie irão ser abatidas, pois já estão marcadas! Só por si é grave, sim, mas aliado à justificação adiantada é esquisito, senão veja-se:
Diz-se que há árvores afectadas com as obras efectuadas durante quase uma década. Como se não vêem muitas mossas nas árvores que lá estão (à excepção daquelas que foram abatidas na altura, no topo norte, e que todos negaram, menos as fotos comparativas), adianta-se que veremos os "efeitos a médio-longo prazo".
Agradece-se a atenção prospectiva, mas não colhe, porque depois se diz que serão abatidas árvores nas alamedas. Como é isso possível se nunca houve obras nas alamedas? E, depois, como é possível marcar-se para abate "árvores-palito" recentemente colocadas pelo promotor no topo norte, depois das obras terem sido dadas por findas?
Não será antes que por força de algum erro de construção haja alguma fissura, alguma infiltração na estrutura do centro comercial, ou no parque de estacionamento, e agora se queira emendar o erro à custa das árvores? Por favor, não abatam os plátanos, e não tomem as pessoas por parvas! Se há erros estruturais, descosam-se!
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