sexta-feira, setembro 12, 2008

Pela noite dentro


Onda crescente em Lisboa tem sido a onda de protestos de moradores em relação ao ruído fora de horas, às mil e uma delinquências, lixos e outros a céu aberto, bem como à inoperância de quem de direito em como resolver o problema (quase sempre optando por estar bem com gregos e troianos). Ele é no Bairro Alto, ele é nas Janelas Verdes, etc., etc., etc. Os moradores escrevem cartas à CML, à Polícia Municipal, à ASAE, à AML, à Provedoria de Justiça, à Procuradoria Geral de República e nada. Intervêm na AMl e nas sessões públicas da CML. Tudo para inglês ver. Há mesmo casos em que as licenças surgem do nada, passando os locais de ilegais a legais, a troco de 48h.

Pessoalmente, há 3 casos que de que oiço falar há meses consecutivos. Oiço, leio e testemunho ... testemunhos (orais e escritos) de amigos, conhecidos e nem uma coisa nem outra, sobre o efeito nulo, continuado e exasperante, de queixas e a quem de direito (?).

São eles o bar Xannax, na Rua do Século, defronte ao Tribunal Constitucional (o que é sintomático do estado da nação, uma vez que a coisa envolve tráficos vários à descarada, ruas transformadas em urinol público, etc.); outro é a discoteca Sarabanda, na Av. E.U.A. (antiga Primorosa, que, aparentemente, vive sob total impunidade há mais de 20 anos), e o Onda Jazz, junto a S.João da Praça (caso grave, porque já envolve ameaças físicas a moradores indefesos). Três casos que são apenas 3 em muitas dezenas.

Até quando?

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