Apontamentos de uma cidade sem uma gota de auto-estima
ESTE delicioso recanto das avenidas novas (junto à esquina da Av. Sacadura Cabral com a finíssima Av. de Roma) começou por ser referido, há cerca de um ano, por causa da estranha caixa metálica - como se pode ver [aqui].
Já recentemente, voltou a aparecer devido ao banco de madeira, devidamente vandalizado - como se pode ver [aqui].
Agora, juntaram-lhe um sofá. Fizeram bem. Além de melhorar a simetria, sempre dá outra dignidade ao local.
4 comentários:
Anónimo
disse...
Como já cá ando há algum tempo, recordo-me de David Mourão Ferreira (já falecido vai para 15 anos) referir numa entrevista que se desgostava de andar a pé pelas ruas de Lisboa, devido ao atravancamento dos passeios e ao desleixo em que tudo se encontrava, e que por isso tinha passado a fazê-lo raramente.
Pois... Inversamente, os autarcas a quem cabe evitar estas vergonhas (da CML e das Juntas de Freguesia) NÃO devem andar a pé pela cidade. Ou (o que também é provável) andam, vêem estas coisas, mas estão-se nas tintas.
Repare-se, p.ex., no estacionamento selvagem (em cima dos passeios e nas paragens da Carris) na Av. João XXI, mesmo à porta de "quem a gente sabe"... E, no entanto, bastaria uma palavra "dele" para que a EMEL e a P. Municipal fizessem aquilo para que lhes pagamos.
4 comentários:
Como já cá ando há algum tempo, recordo-me de David Mourão Ferreira (já falecido vai para 15 anos) referir numa entrevista que se desgostava de andar a pé pelas ruas de Lisboa, devido ao atravancamento dos passeios e ao desleixo em que tudo se encontrava, e que por isso tinha passado a fazê-lo raramente.
Que diria ele nos dias que correm...
Pois... Inversamente, os autarcas a quem cabe evitar estas vergonhas (da CML e das Juntas de Freguesia) NÃO devem andar a pé pela cidade.
Ou (o que também é provável) andam, vêem estas coisas, mas estão-se nas tintas.
Repare-se, p.ex., no estacionamento selvagem (em cima dos passeios e nas paragens da Carris) na Av. João XXI, mesmo à porta de "quem a gente sabe"...
E, no entanto, bastaria uma palavra "dele" para que a EMEL e a P. Municipal fizessem aquilo para que lhes pagamos.
Agora só falta um televisor em frente do sofá.
Era assim em 1980, é assim em 2011....e será assim em 2042
Enviar um comentário